Pré-candidata à presidência, Marina Silva admite equívoco ao citar UFC

A pré-candidata à presidência da República Marina Silva (REDE) se envolveu em uma polêmica nas redes sociais nesta quinta-feira (14). Após repercutir um artigo do jornal 'El País' que a classifica como alguém que "não infecta as redes com ódio", ela escreveu no Twitter (veja abaixo ou clique aqui) que "eleição não é UFC". A declaração gerou críticas.

O microtexto foi escrito poucas horas depois de uma postagem sobre o contraste entre Marina, "menos raivosa e a mais positiva e amante do diálogo", e o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL). Os dois lideram a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada no último domingo (10). Na esteira do tweet que citava o artigo, Marina publicou que não mentiria para ganhar votos. "Eleição não é UFC. Não vou falar uma mentira do Ciro, do Alckmin ou do Bolsonaro. Eu quero ganhar ganhando!", escreveu.

Muitos seguidores da ex-senadora, então, passaram a criticá-la pela comparação, marcando lutadores e pessoas ligadas ao MMA, a exemplo de Kyra Gracie, comentarista do Canal Combate. "Uma pena você ter essa visão estereotipada sobre o MMA. Nosso esporte tem regras", declarou.

Na manhã desta quinta, Marina se desculpou - embora não tenha explicado qual o motivo da comparação. "O uso da metáfora do UFC pode ter dado um sentido equivocado. Esse não era o objetivo. O UFC é um esporte reconhecido pela alta competitividade e com regras claras. Na política nem sempre as regras da disputa são tão claras", publicou.

"O uso da metáfora do UFC pode ter dado um sentido equivocado. Esse não era o objetivo. O UFC é um esporte reconhecido pela alta competitividade e com regras claras. Na política nem sempre as regras da disputa são tão claras".