Topo

Lutadora do UFC critica Mackenzie Dern: "Absurdamente antiprofissional"

Ag. Fight

06/06/2018 14h21

Desde que estourou o limite de peso de sua categoria para a luta marcada no UFC 224, no Rio de Janeiro, em maio, Mackenzie Dern se tornou o principal assunto da divisão dos palhas (52 kg) ? exatamente por não conseguir se adaptar a ela. Depois de Angela Hill e Felice Herrig criticarem a entrada da brasileira-americana, chegou a vez de Cynthia Calvillo.

Em sua última luta no octógono, Mackenzie excedeu o limite da categoria em 3,6 kg e, no dia seguinte, venceu a americana Amanda Bobby Cooper por finalização - mas ficou perceptível que havia 'sobras' de peso a serem cortados. Este desempenho rendeu ataques por parte de colegas de Ultimate, uma vez que, assim como Dern, a atleta da academia Alpha Male conta com grande apoio do evento e é apontada como uma das grandes promessa da categoria. No entanto, Calvillo faz questão de frisar que a diferença entre elas é quanto à dedicação profissional de cada uma.

"Achei muito antiprofissional. Ela fez sete lutas, e nestas sete lutas, ela só bateu o peso três vezes, o que é absurdamente antiprofissional. Suba de categoria, qual o problema? Por que você precisa lutar nos 52 kg? Espero que ela resolva isso. E se o UFC puder ajudá-la a fazer o que ela precisa fazer, ótimo para ela. Mas espero que ela não estoure o peso novamente", falou, em entrevista à Fox Sports americana.

Por causa das repetidas falhas de Dern na balança, Calvillo afirmou que só enfrentaria Mackenzie se fossem asseguradas algumas condições ? entre elas, a de que a multicampeã de jiu-jitsu subiria de peso obrigatoriamente caso não provasse que pode chegar a 52 kg.

"Se me disserem para lutar com ela, por favor, me provem que ela pode bater este peso novamente. Do contrário, eu vou enfrentá-la nos moscas (57 kg). Não tenho problema quanto a isso", declarou Calvillo, afirmando também que sonha conquistar o título da divisão palha e, em seguida, fazer história ganhando o cinturão do peso-mosca.

Cynthia cumpre suspensão até outubro deste ano por ter sido flagrada com metabólitos de maconha antes da luta contra Carla Esparza, em dezembro de 2017. Na ocasião, Esparza venceu por decisão dos jurados.