Holly Holm deixa revanche com 'Cyborg' de lado e pede por luta com Amanda Nunes

Às vésperas da luta entre Holly Holm e Megan Anderson no UFC 225 pela categoria peso-pena (66 kg), que acontece neste sábado (9), em Chicago (EUA), a possibilidade de uma revanche contra Cris Cyborg, em caso de vitória de Holm, já é comentada. Mas apesar do interesse em enfrentar a brasileira novamente, a americana declarou que gostaria de voltar à divisão dos galos (61 kg) e projetou uma possível luta pelo cinturão contra a campeã Amanda Nunes.
O histórico na categoria pode ser a justificativa para o desejo de retorno. Foi pelo peso-galo que Holm se firmou no UFC ao derrotar Raquel Pennington, Marion Reneau e a estrela Ronda Rousey, por nocaute, em 2015, para conquistar o cinturão da categoria. A última vitória da lutadora, por sinal, foi sobre a paraibana Bethe Correia, em 2017, também pelos galos. Naquele mesmo ano, a americana retornou ao peso-pena e perdeu para Cyborg na decisão dos jurados.
"Eu realmente sinto que o peso-galo é mais a minha casa", declarou ao site 'MMA Fighting', em um almoço com jornalistas na última semana. Número um no ranking do UFC, abaixo apenas da campeã Amanda Nunes, Holly Holm expressou o interesse em desafiar a brasileira, caso passe pela australiana Anderson.
"Essa foi a oportunidade que apareceu e pareceu boa para esse momento", disse sobre a luta contra Anderson. "Irei para essa luta e, depois disso, gostaria de voltar aos 61 kg e, talvez, lutar pelo cinturão. Eu sei que sou a competidora número um no ranking. Por que não tentar? Quão maravilhoso seria ser capaz de conquistar o cinturão de volta? É isso que eu quero", afirmou.
Apesar do foco no retorno ao peso-galo, uma possível revanche contra a campeã dos penas Cris Cyborg também não é descartada. No confronto entre as lutadoras em dezembro de 2017, Holm deu trabalho para a brasileira ao se tornar primeira oponente que Cyborg não nocauteou no UFC.
"Foi uma luta muito parelha. Não fui lá apenas para sobreviver, fui para vencê-la. Esse era meu plano e não somente dizer que eu participei. Já disse antes: não luto apenas para ganhar uma faixa pela participação. Eu luto porque quero a vitória e é disso que eu vou atrás", disse Holm. Aos 36 anos, a lutadora parece estar focada em dar um passo de cada vez e deixa o futuro em aberto.
"Eu gostaria de ter outra chance se ela aparecesse. É difícil agora, tenho essa luta chegando e gostaria de voltar a lutar pelo cinturão nos 61 kg também. Quero ganhar essa luta. Uma vitória ou uma derrota definitivamente muda o que o meu futuro trará para mim e quais serão minhas oportunidades. Vamos ver o que acontece", comentou.
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