Pennington exalta respeito de brasileiros após treino aberto sem vaias

Não é novidade que os fãs brasileiros de MMA podem não ser muito receptivos com os lutadores estrangeiros que vêm lutar no país. Colby Covington e Matt Brown, por exemplo, sabem muito bem disso - o primeiro ficou marcado pela torcida após insultar os fãs enquanto o segundo comprou briga ao mostrar o dedo do meio para o público durante uma pesagem em 2016. No entanto, a americana Raquel Pennington, escalada para duelar com Amanda Nunes no Rio de Janeiro no show de número 224 que será realizado no próximo sábado (12), não recebeu uma vaia sequer durante o treino aberto realizado na última quarta-feira. E, para a peso-galo (61 kg), isso mostra certo respeito conquistado com o público local.
Durante um media day realizado nessa quinta-feira no Hotel Windsor Marapendi no Rio de Janeiro, Raquel admitiu que esperava por algum comportamento mais hostil por parte do público brasileiro - nem que fosse o canto do famoso grito de 'uh, vai morrer'. Contudo, após se apresentar no treino aberto sem ouvir uma vaia e até com alguns aplausos dos fãs presentes, a americana ressaltou o respeito da torcida.
"Eu aprendi ontem um canto em português que diz "você vai morrer" ou algo assim (risos), e eu esperava algo do tipo. Talvez no sábado... Mas eu não sabia muito o que esperar. Já passei por situações onde o público era hostil e outras em que o público era silencioso. Você nunca sabe. E o fato de que eu estou no país dela me fez esperar algumas vaias. Mas, sair lá e ver o pessoal em silencioso, com alguns aplausos, acho que mostra que tenho um respeito aqui", afirmou.
Conhecida pelo seu semblante calmo, Raquel não é adepta do trash talk e fez questão de apontar que não gosta de provocar suas adversárias. Com Amanda, que é sua amiga fora do MMA, as coisas não são diferentes. De acordo com a americana, existe um grande respeito entre elas.
"Eu nunca fui do tipo que fala m***, eu não sou esse tipo de pessoa. E, no fim das contas, isso aqui é uma competição. Sim, pela parte de entretenimento, tem muita gente que adora as provocações e a rivalidade, mas eu nunca serei dessa forma. Já passei por lutas onde minhas adversárias tentaram fazer esse tipo de coisa. Se isso faz eles se sentirem melhores, problema é deles. Eu e a Amanda nos conhecemos por causa desse esporte e acho que nós duas sabíamos que esse dia chegaria. Existe um respeito mútuo", declarou.
Apesar de não subir no octógono desde novembro de 2016, Raquel vive boa fase na carreira e venceu seus quatro últimos combates. Aos 29 anos de idade, a americana coleciona na carreira um cartel com nove vitórias e cinco derrotas. O duelo contra Amanda marcará a terceira defesa de título da brasileira.
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