Topo

Mackenzie minimiza voo perdido e cobrança por luta no Rio: "Pressão cria diamante"

Felipe Castello Branco e Lais Rechenioti, no Rio de Janeiro (RJ)

Ag. Fight

10/05/2018 12h50

Escalada para sua segunda luta em um card do UFC, a americana Mackenzie Dern se destaca como uma das grandes apostas do evento. Carismática, comunicativa e multicampeã de jiu-jitsu, a jovem de 25 anos atrai a atenção dos fãs, fato que a colocou no card principal do show deste sábado (12) a frente até mesmo do aguardado confronto entre Vitor Belfort e Lyoto Machida. Tamanha pressão e cobrança, no entanto, parecem não abalar a confiança da sempre sorridente atleta.

Durante conversa com a imprensa nesta quinta-feira, Makckenzie deu de ombros com as possíveis cobranças e expectativas com sua performance e garantiu que esse tipo de ambiente a fez render mais e melhor nas competições. Por isso, para alívio dos fãs, o tradicional largo sorriso não a deixa de lado nem mesmo durante o processo de corte de peso.

"Eu não sinto pressão. Quando sinto pressão, me torno melhor como atleta. Quando ninguém está olhando, luto pior. Quando tem olhos em cima de mim, eu cresço. Como eu sempre digo, com pressão se cria um diamante ", analisou diante da dezena de jornalistas que acompanhava a atleta.

No entanto, além da cobrança por resultados, um detalhe a atrapalhou nos instantes finais de sua preparação para o combate. Atrasada no aeroporto, a atleta perdeu o voo para o Brasil (Mackenzie mora em Los Angeles) e chegou ao Rio com um dia de atraso. Dessa forma, o processo de corte de peso, sempre um drama para a lutadora, pode ficar ainda mais difícil.

"Atrapalhou um pouquinho. Ficamos estressadas por dois minutos e rimos do assunto depois. Fiz meu cardio lá, a coisa mesmo é a retenção de líquido. Estava planejando isso um dia antes, acaba sendo um dia mais perto agora", analisou, mais precavida.

Convocada para enfrentar Amanda Bobby Cooper, uma lutadora que conta com três derrotas pr finalização no cartel, Mackenzie se mostrou ainda mais confiante. Especialista na arte suave, a americana filha de um ex-lutador brasileiro repetiu o discurso de que pretende finalizar o confronto no Rio de Janeiro, e ressaltou que a pressão negativa ficará toda com a rival, que terá que driblar a animosidade da torcida.

"Quando me ofereceram a Amanda, fiquei feliz. Poxa as três derrotas dela são por finalização. Fiquei feliz, mas não estou acostumada com rival falando mal de mim. E ela já chegou falando de mim, deve achar que sou horrível . Acho que ela vai sentir a pressão de lutar no Brasil", finalizou.