Lutador do UFC é processado por fraude e quebra de contrato

Ray Borg atravessa um período difícil em sua vida. Imerso em um grande drama familiar, o peso-mosca (57 kg) do UFC vê, atualmente, o seu filho de apenas um mês de vida e diagnosticado com hidrocefalia respirar por aparelhos. Tudo isso poucas semanas depois do atleta se ferir durante o ataque de Conor McGregor a um ônibus do Ultimate e ser obrigado a abandonar o card do UFC 223. E, como se não bastasse, o americano terá que seguir lutando na justiça contra a sua antiga equipe.
De acordo com informações publicadas pelo site MMA Fighting, a empresa Wild Bunch Management entrou com uma ação contra Borg no último mês de fevereiro alegando fraude e quebra de contrato por parte do atleta. A relação entre o lutador e a equipe se tornou amarga depois que o americano trocou de academia e migrou para a Jackson Wink MMA.
Durante uma conversa com o portal americano, o advogado do atleta, Jason Bowles, analisou o caso e apontou que não enxerga qualquer atitude ilegal de seu cliente. Na visão do especialista, nunca houve um contrato que sustentasse as alegações da empresa Wild Bunch.
"Eu acho que o que está acontecendo é que o Ray trocou de academia, ele queria ter sucesso. E ele teve sucesso. Eles não tem direito a esse dinheiro e eu sei que é isso que eles querem. Aquela academia não vai tão bem quanto a JacksonWink, então eles tentaram levar dinheiro dos lutadores que ganham bem. Não vejo um direito. Não acho que existe um contrato sólido como eles estão dizendo. Mas nós teremos que vetar isso", afirmou.
Apelidado de 'Tazmanian Devil', Borg subiu pela última vez no octógono em outubro de 2017, quando foi finalizado por Demetrious Johnson em duelo que valeu o título dos pesos-moscas. Aos 24 anos de idade, o americano coleciona na carreira um cartel com 11 vitórias e três derrotas.
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