GSP defende Michael Bisping por decisão de lutar no UFC Xangai

Michael Bisping perdeu o cinturão dos médios (84 kg) ao ser finalizado por Georges St-Pierre no UFC 217, que aconteceu no dia 4 de novembro, em Nova York (EUA). Apenas três semanas depois dessa derrota, o inglês foi escalado para substituir Anderson Silva no UFC Xangai, depois que 'Spider' foi suspenso provisoriamente por doping. Apesar do 'The Count' ter recebido muitas críticas por essa decisão, 'GSP' garantiu que o respeita simplesmente por tentar.
No evento que aconteceu no último dia 25 de novembro, na China, Bisping foi nocauteado por Kelvin Gastelum ainda no primeiro round. Para GSP, a maior organização de MMA do mundo não poderia permitir que o seu atleta retornasse ao octógono em um intervalo tão pequeno. Contudo, o canadense afirmou, em entrevista ao canal 'TSN', que entende a decisão do seu adversário.
"Do ponto de vista médico, isso não foi a coisa certa a se fazer. Entretanto, se ele tivesse sido bem-sucedido, ele teria se tornado um herói. Seria como: 'Meu Deus, ele acabou de perder o título, e agora ele volta sem nenhuma preparação e ganha a luta'. Acho que ele tentou fazer algo com um risco enorme, mas ao mesmo tempo, se ele tivesse conseguido, teria sido uma grande recompensa para ele. Então, eu posso respeitar isso. Respeito a ideia que ele teve, o objetivo que ele tinha", defendeu o atual campeão dos médios.
"Mas eu acredito que o UFC não poderia deixar um atleta lutar depois de ficar inconsciente em uma luta pelo título mundial, depois de ser estrangulado. Não acho que foi uma decisão certa do UFC, do ponto de vista médico. Mas para o Michael, como um lutador, eu entendo o seu ponto de vista. Ele queria virar o jogo e queria fazer algo que fosse especial. E posso entender, porque eu mesmo voltei depois de quatro anos e foi um grande risco. Eu queria fazer algo especial e consegui, estou feliz que consegui. Infelizmente para o Michael, ele fracassou. Mas posso respeitar a sua decisão", completou.
Depois da sua vitória em Nova York, era esperado que GSP retornasse ao octógono como peso-médio mais uma vez, para unificar o cinturão da categoria em um confronto com Robert Whittaker, que possui o título interino. Contudo, o canadense colocou em dúvida se voltará a divisão de 84 kg, já que tem como preferência voltar a competir com o seu peso de origem, nos meio-médios (77 kg).
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