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Polêmica! Agentes antidoping são presos ao tentarem coletar urina de Cyborg

Cris Cyborg no UFC em Curitiba - Heuler Andrey/UOL
Cris Cyborg no UFC em Curitiba Imagem: Heuler Andrey/UOL

Ag. Fight

25/09/2017 10h39

Não terminou bem a tentativa de dois agentes da USADA (agência antidopagem norte-americana) de colher amostras de Cris "Cyborg" para teste antidoping surpresa na Tailândia, onde a atleta está treinando muai thai. De acordo com a informação primeiramente divulgada pelo site "Bloody Elbow", os supostos representantes do órgão foram presos pelas autoridades locais.

Tudo começou com a informação de que um casal teria sido preso após bater na porta do quarto do hotel onde a brasileira está hospedada às 6h da manhã no horário local e pedir por amostras para exame. Funcionários do estabelecimento suspeitaram da atitude da dupla e ligaram para a polícia.

De acordo com Boyd Clarke, dono da Phuket Top Team, academia em que Cyborg está treinando e proprietário do hotel onde a brasileira está hospedada, "na Tailândia as únicas pessoas autorizadas a fazer isso (coletar urina) são os policiais. Sem conseguir fazer contato com o Cris pelo telefone, meu pessoal acionou a polícia para perguntar por que eles estariam mandando pessoas em sua residência".

Ainda segundo o dono da academia, a polícia informou a eles que não havia mandado ninguém e mandou um carro para investigar a situação. A primeira versão dos agentes seria de que eles estavam lá em férias, mas após os policiais conversarem com Cyborg e descobrirem que foram coletadas amostras, eles prenderam os funcionários da USADA por não terem visto para trabalharem no país.

Clarke ainda acusou os agentes, que aparentemente são naturais de Singapura, de terem tentado subornar as autoridades. "Para piorar a situação, um dos agentes tentou oferecer dinheiro para a polícia tailandesa em troca de deixá-los ir sem qualquer incidente".

Por meio de sua conta no Twitter, Cyborg confirmou a confusão e alegou que liberou a amostra para os agentes sem qualquer problema. A brasileira também afirmou que não teve relação com o chamado feito para a polícia.

"Eu dei a amostra sem hesitar. Não falhei em passar minha localização nos últimos 12 meses e pretendo manter isso apesar do incidente. Eles não eram tailandeses e também tiveram outras diferenças sobre como a amostra foi coletada que não era o procedimento normal", escreveu a campeã dos penas (66 kg) do UFC.