Cynthia Calvillo pede por 4ª luta no ano e se oferece para "tapar buraco"
Apesar de ser parte do plantel de atletas do UFC há seis meses,Cynthia Calvillo já pode dizer que vive o maior momento de sua carreira. E após derrotar Amanda Cooper, Pearl Gonzalez e Joanne Calderwood em apenas quatro meses entre a primeira e última luta, a californiana pensa em voar ainda mais alto. E logo!
Como ficou claro em sua última apresentação, Calvillo optou por lutar perigosamente se se testou em pé contra a especialista em muay thai Joanne Calderwood, deixando de lado seu afiado jiu-jitsu que costumeiramente se tornou sua grande opção dentro do cage. No entanto, a opção não foi única e exclusivamente para comprovar sua evolução como atleta.
"Eu queria mostrar que eu poderia trocar em pé com alguém do calibre dela. Especialmente nesse level... Acho que foi campeã mundial de muay thai. Além disso, eu não tenho muitas desculpas, mas eu tive uma pequena lesão no joelho, então isso me impediu de tentar muitas quedas durante a luta. Eu estava mais hesitante. Mas eu consegui colocar ela para baixo quando preciso", narrou durante conversa exclusiva com a reportagem da Ag. Fight, antes de analisar as mudanças que a visibilidade de eu sucesso impôs em sua vida.
Se no início do ano ela era uma completa desconhecida para o grande público do MMA, suas três vitórias no octógono - todas elas nos cards principais dos shows que participou -, a tornaram um rosto conhecido, o que implica também na necessidade de cumprir diferentes agendas. Encontros com fãs, compromissos com o UFC e atividades com patrocinadores são algumas das atividades extras que, ao menos até o momento, se encaixaram de forma natural no cronograma da atleta de 30 anos.
"Atualmente, estou tentando me acostumar. Como eu fiz luta após luta, eu não fiz viagens grandes. Não era grande coisa até minha última luta, quando eu enfrentei a Joanne Calderwood. Depois disso, eu estava como: 'Meu Deus, eu não sei como as pessoas conseguem fazer isso'. as eu realmente aprendi a lidar com isso, viajar e me alimentar bem. Se manter em forma com as viagens é, definitivamente, uma habilidade. Então, estou aprendendo como fazer isso, e é difícil", revelou.
Mas para deixar de lado todo este trabalho extra, ela garante saber exatamente o que fazer. E, claro, isso inclui se manter ainda mais ativa no octógono e chegar a sólida marca de quatro duelos na mesma temporada. Feito não muito comum nos atuais parâmetros entre a elite do MMA mundial.
"Espero fazer mais uma luta até o final do ano", garantiu a fominha de desafios. "E espero que alguém melhor ranqueada do que eu, como a Michelle Waterson ou a Carla Esparza. Assim sigo subindo nos rankings e e posso
enfrentar um top 5, e assim disputar o cinturão".
A próxima disputa de título de sua categoria, a dos palhas (52 kg), será no próximo dia 4 de novembro, quando Rose Namajunas desafiará a campeã Joanna Jedrzejczyk em Nova York, em combate que já parece mexer com os ânimos de Calvillo, que enxerga sua chance de colidir com uma delas cada vez mais próxima.
"Eu estarei pronta, não importa o quê. Você nunca terá... Você nunca estará completamente perfeita. você nunca terá a oportunidade perfeita no tempo perfeito. Você apenas tem que estar preparado e pronto quando a oportunidade aparecer. Você tem que pegar", garantiu, se adiantando para colocar seu nome na lista de espera.
"Então, se eles me ligarem e a luta delas tiver caído, é melhor você acreditar que eu vou entrar nela. Esse é o tipo de pessoa que eu sou. Quero lutar no level mais difícil, quero me testar contra os mais duros e Joanna está no topo, éa melhor. Quero lutar com ela, claro que eu aceitaria".
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