Academia é acusada de adotar crianças pobres para lutar MMA na China
A denúncia veio após a divulgação de um pequeno documentário publicado em julho pelo canal Pear Video e que causou bastante polêmica na China. O vídeo mostra a rotina de algumas crianças órfãs que foram adotadas por um dono de academia de MMA e são colocadas para treinar e lutar.
Em determinado momento do documentário, é filmada uma luta em um cage improvisado com vários adultos do lado de fora assistindo. A academia responsável pelas lutas é liderada pelo ex-policial En Bo.
De acordo com o vídeo, mais de 400 crianças passaram pela academia desde 2011, a maioria deles órfãos de pai e mãe. O documentário começa com um menino dizendo que sua rotina se resume em acordar, treinar, tomar banho, treinar novamente e dormir. Quando um dos responsáveis é perguntado se os garotos recebem algum tipo de cachê para se apresentar, a resposta é "mais ou menos".
Contando a história de alguns dos meninos, o discurso é repetido várias e várias vezes. Eles alegam que se alimentam melhor na academia do que se estivessem em casa e miram o sonho de um dia lutar no UFC.
Grande parte das crianças é proveniente de Liangshan, uma região agrícola bastante pobre e que é famosa por fomentar o grande problema de escravidão infantil que a China atravessa. Apesar das graves denúncias, informações publicadas pelo site "South China Morning Post" davam conta que duas crianças haviam se recusado a deixar o local, alegando serem melhor tratadas lá do que em suas cidades de origem.
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