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Parceiro de treinos banca inocência de Jon Jones em doping: "Foi armação"

Jon Jones acabara de voltar ao octógono após suspensão por doping - AP/John Locher
Jon Jones acabara de voltar ao octógono após suspensão por doping Imagem: AP/John Locher

Ag. Fight

23/08/2017 13h45

Jon Jones viu seu nome ser anunciado pela segunda vez na carreira por um flagra em um exame antidoping para uso de substâncias proibidas. Desta forma, reincidente, o lutador pode pegar, caso condenado, de dois a quatro anos de gancho. Cenário este considerado um absurdo pelo também lutador Frank Lester.

Ex-participante do TUF 9, o parceiro de treinos de Jon Jones na academia Jackson-Wink MMA, no Estado do Novo México (EUA), usou sua redes sociais para questionar o real motivo do flagra do atleta. Afinal, de acordo com sua linha de raciocínio, tudo não passaria de uma armação para prejudicar a carreira de "Bones".

Flagrado em uma exame colhido exatamente um dia antes da luta contra Daniel Cormier, Jones, de acordo com as poucas informações divulgadas, teria feito uso de uma substância de ação rápida, ou seja, que saísse do corpo em poucos dias. Mas, para isso, Lester garante que o anabólico teria que ter sido ingerido de forma oral, o que retardaria seu efeito em relação ao aumento de rendimento de um atleta, impossibilitando, assim, que algo usado na semana da luta fizesse efeito no octógono.

"Eu estava jantando do lado do Jon Jones quando ele recebeu um telefonema sobre ter falhado no teste. Supostamente a história aconteceu entre a pesagem e a luta, e ele teria tomado via oral. Isso não faz o menor sentido já que não traria nenhum benefício para o Jon. Isso levaria semanas para construir algo no eu corpo para melhorar a performance. Jon estava devastado para dizer o mínimo. Isso é armação, sendo direto, nenhum atleta testaria limpo durante seu camp inteiro e de forma aleatória tomaria algo oral entre a pesagem e a luta sabendo que seria testado.Isso é armação. Estão tentando acabar com a vida de seus crianças. Não faz o menor sentido, Jon não faria isso. Vamos ver o que acontece, mas eu realmente acredito que ele é inocente, e espero que todos deem uma chance justa para ele antes de condená-lo", narrou o lutador.

Confirmado pela USADA, o caso agora será analisado de acordo com a contra prova do atleta, também colhida no dia 28 de julho. Até lá, Jones segue impedido de competir e, caso condenado, perderá seu cinturão mais uma vez.