Demitida do UFC, canadense aprova criação de sua categoria; entenda

Desde que estreou nos pesos-palhas (52 kg) do UFC em abril de 2015, Valerie Letourneau sempre teve problemas com a balança e foi uma das atletas que mais cobrou a criação de uma divisão peso-mosca (57 kg) feminina na companhia – sua categoria de origem. Contratada recentemente pelo Bellator, a canadense viu agora o Ultimate anunciar o que ela sempre quis. Mas, isso não é algo que incomoda a atleta.

Em entrevista ao site "MMA Junkie", Valerie garantiu que não ficou chateada ao ver a criação da categoria peso-mosca somente depois que ela deixou o Ultimate. Pelo contrário. A canadense fez questão de exaltar que o UFC tomou a decisão correta e festejou a possibilidade de outras garotas terem mais uma opção de divisão para lutar.

"Eu não posso ficar zangada com o UFC por ter feito a coisa certa. Isso é o que eles têm que fazer. Eu só quero ver o esporte crescer e sempre foi uma motivação para mim, até quando era mais nova, poder ver que estou abrindo portas. Ganhando ou perdendo, sinto que as coisas estão caminhando para frente, então eu gosto de ver isso. Eu não sou muito velha, mas estou envelhecendo", declarou, antes de descartar uma participação no TUF 26, reality show que vai coroar a primeira campeã da nova divisão.

"Então, para mim, eu não estou olhando para os próximos 10 anos. Gostaria de ver isso para essas garotas, que estão com 20 e poucos anos e precisam de reconhecimento. As portas estão se abrindo para elas, eu gosto disso. O TUF não é atraente para mim agora. Eu não me vejo naquela casa. Nem que eu pudesse eu tentaria entrar naquela casa", afirmou.

Atualmente, Valerie vive o pior momento da carreira e vem de três derrotas consecutivas. Aos 34 anos de idade, a canadense coleciona na carreira um cartel com oito triunfos e seis reveses.