Dana revela que UFC recusou proposta de R$ 15,7 bilhões antes de venda
Julho de 2016 entrou para a história do MMA como o mês em que o UFC foi vendido pela exorbitante quantia de US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 13,2 bilhões). Valor este que, antes mesmo deste acerto, chegou à casa dos US$ 5 bilhões (cerca de R$ 15,7 bilhões) em negociações com outros grupos que tentavam adquirir a empresa. Quantia, porém, que não convenceu os antigos patrões a se desfazerem do show.
Quem revelou os valores e detalhes das negociações foi Dana White, presidente do evento, durante entrevista ao programa ‘The Exchange’, série do UFC Fight Pass. De acordo com o cartola, a venda só pode ser efetivada quando seus antigos sócios, os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, tiveram a certeza de que comprador conseguiria elevar o nome do show.
“Uma entre as milhões de coisas que eu respeito nos Fertittas, eles não deixariam isso acontecer apenas pelo dinheiro. Eles fariam isso com alguém que poderia levar tudo isso para um próximo nível. Eu quero continuar a casar grandes lutas e quebrar recordes. Disse isso faz tempo, isso (MMA) tem potencial para ser o maior esporte do mundo. Temos mais potencial agora para atingir mais pessoas, então o mundo todo pode ver as lutas”, afirmou.
De fato, o poder de inserção da WME-IMG, empresa que comanda os rumos do UFC desde 2016, é enorme. Atuando em diversos esportes como futebol americano, futebol, golfe, telecatch e basquete, o conglomerado promove cerca de 1000 eventos por ano em mais de 30 países.
Mas, apesar de toda esta estrutura, eles precisavam do conhecimento e experiência de Dana White, que segue como sócio minoritário do show e no comando diário das ações da empresa. Acordo que pareceu agradar mais ainda o cartola.
“Eu amo isso. Não estou indo a nenhum lugar. Todos continuam me perguntando: ‘Você assinou um contrato de cinco anos?”. Assinei por cinco anos porque eu tinha que assinar. Eu teria assinado um contrato de 55 anos”, brincou o empresário.
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