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Bellator entra com ação para impedir que UFC obtenha dados confidenciais; entenda

23/02/2017 19h50

Scott Coker fez o anúncio oficial em Paris - Divulgação

Scott Coker (esq.) é o presidente do Bellator – Divulgação

Uma ação conjunta de lutadores e ex-lutadores de MMA, preenchida em 2015, colocou o UFC sob acusação formal de monopolizar o mercado e, para se defender, a organização começou a juntar provas e evidências para embasar sua versão. Quase dois anos depois, um empasse burocrático garantiu uma curiosa petição.

Segunda maior organização do mundo, o Bellator se viu envolvido judicialmente após o UFC, tentando provar sua inocência, pedir uma série de contratos e documentos que pudessem ser comparados com suas negociações para, assim, afastar as acusações. Mas após colaborar no início, o evento presidido por Scott Coker preferiu acionar os rivais na Justiça.

De acordo com o site ‘Sporting News’, os representantes do Bellator preencheram um pedido judicial para que nenhuma informação mais seja cedida. A argumentação é a de  que os pedidos feitos pelo UFC são dados sigilosos e que, caso forem divulgados, valores de contratos, assim como bônus e participações, dificultarão futuros acertos do evento.

Presidente do Bellator, Scott Coker preencheu um documento próprio de oito páginas garantindo que qualquer informação além da que já foi cedida vai interferir diretamente no poder de barganha da organização em futuros acertos com lutadores, TVs e torneios rivais.

Enquanto corre em sigilo, o processo coloca diversos lutadores como Cung Le, Nate Quarry e Jon Fitch frente a frente contra o UFC em pedido milionário que, caso avance, pode abalar as futuras relações do maior show de MMA do mundo.