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Ex-campeão do UFC está feliz em nova categoria: "Como e bebo o que quero"

AP Photo/Matt Strasen
Imagem: AP Photo/Matt Strasen

15/02/2017 07h00

Não é de hoje que Johny Hendricks, ex-campeão do Ultimate, tem problemas com a balança. Depois de perder o título dos meio-médios (77 kg) para Robbie Lawler, em dezembro de 2014, ele perdeu a batalha contra a balança em duas oportunidades chegando, inclusive, a ter um de seus combates cancelados por essa razão. Com tal retrospecto recente, que lhe garantiu três derrotas seguidas, o americano decidiu respirar novos ares e encarar Hector Lombard na divisão dos médios (84 kg) no próximo domingo (19).

E mesmo sem ainda ter feito sua estreia nesta divisão no Ultimate, Hendricks demonstra satisfação em ter subido de peso. Em recente entrevista ao podcast ‘UFC Unfiltered’, o americano revelou que a antiga categoria lhe impunha uma série de sacrifícios, e que agora, podendo bater 84 kg no dia anterior ao confronto, voltou a aproveitar os prazeres da vida - o que, de acordo com ele, deram ainda mais ânimo para treinar e apagar a derrota sofrida para Neil Magny em dezembro de 2016.

“Estou matando meu corpo para bater 77 kg. E você sabe a razão? Se for para perder pelos juízes, por que não na divisão dos médios e voltar a gostar de lutar? Falei de ir para os médios por um ano. Queria ter ido, mas pensei que poderia voltar e disputar o cinturão dos meio-médios. Mas, antes de tudo, primeiro você precisa bater o peso. E agora, na divisão dos médios, estou comendo e bebendo tudo o que eu quero. Estou gostando de viver novamente e de treinar. Estou treinando duas vezes ao dia”.

Além de apontar as vantagens de ter subido para os médios, Hendricks também analisou o fato de que é benéfico para os lutadores competirem próximos de seus pesos fora de competição – já que é comum, no MMA, atletas perderem muitos quilos poucos dias antes de suas apresentações. E completando seu ponto de vista, ele demonstrou confiança de que reencontrará a boa forma que o consagrou no UFC na nova categoria.

“Eu entendo a razão de não precisarmos mais de reposição intravenosa. Muitas pessoas cortavam muito peso como eu, e tinham problemas com isso. É mais esperto lutarmos o mais próximo do nosso peso natural possível. Mesmo agora eu sinto que tenho força para bater forte e possuo a resistência necessária. Meu objetivo é ser o que eu costumava ser. Quero ir lá, largar alguns bons socos pesados e ver o que acontece”