Mesmo com luta marcada no UFC, Cormier mira revanche com Jon Jones
Campeão meio-pesado (93 kg) do Ultimate, Daniel Cormier já tem data para voltar aos octógonos. Após ter seu último combate adiado, em virtude de uma lesão no músculo adutor da perna direita, ele fará a revanche contra Anthony Johnson, atual primeiro colocado do ranking da divisão, no UFC 210, agendado para o próximo dia 8 de abril na cidade de Bufallo (EUA). No entanto, esse não é o combate que o dono do cinturão pretendia fazer, já que, ao que parece,Jon Jones, ex-detentor do título na categoria, parece não sair de sua cabeça.
E a obsessão de Cormier por seu compatriota é de longa data. Ele e Jon Jones se enfrentaram em 2015 pela primeira vez, quando ‘Bones’ ainda era o campeão da divisão, em combate que lhe custou sua invencibilidade no MMA profissional. Em entrevista recente ao programa ‘The Luke Thomas Show’, DC apontou que seu único algoz possui um estilo de luta único, diferente de Johnson.
“Eu gostaria de enfrentar . Gostaria de enfrentá-lo o tempo todo, sempre disse isso. Se dependesse de mim, lutaria com ele de novo e de novo. Preciso estar especificamente treinado para enfrentá-lo porque seu estilo é diverso e único, já Anthony tem um bom soco e é bom chutador. Têm dez caras na divisão assim. Você não vê muitos Jon Jones. Todo peso-pesado bate como o Anthony. Existem muitos caras que conseguem reproduzir seu estilo, já Jon Jones existe apenas um”, afirmou.
Após revelar o desejo de enfrentar o ex-campeão em uma revanche, Cormier fez questão de garantir estar satisfeito com seu próximo duelo. Incomodado com a recente lesão e por ter feito apenas uma luta no ano de 2016, quando derrotou Anderson Silva, o americano de 37 anos apontou a expectativa de voltar à boa forma em 2017 - visto que somente entre os anos de 2013 e 2015 ele fez oito lutas de MMA.
“Estou animado. Ano passado foi muito, muito duro. Ter que abandonar dois combates e só ter a chance de lutar um. Normalmente luto muito, em 2015 lutei três vezes. Enfrentei três dos melhores caras do mundo, e no ano passado enfrentei apenas um em duelo de três rounds. Foi duro. Me sinto animado agora porque voltei a fazer o que amo, que é lutar”, relatou.
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