Tim Kennedy admite erro em chamar dirigente para associação de lutadores
No fim de novembro do ano passado, cinco lutadores e um dirigente se reuniram para oficializar a criação da Associação de Atletas de MMA (MMAAA, na sigla em inglês) para defender os atletas diante dos grandes torneios do esporte. O impacto deste movimento foi instantâneo e causou até uma resposta imediada do UFC. Mas a presença de Bjorn Rebney, ex-CEO do Bellator, foi um ponto de discórdia.
Conhecido pelas suas declarações polêmicas e atritos antigos com Dana White, presidente do UFC, a presença de Rebney causou alguma desconfiança inclusive entre atletas de MMA. Um dos líderes do movimento, Tim Kennedy admite que a escolha de ter o dirigente na linha de frente da associação não foi das mais felizes. Segundo o agora ex-lutador, Bjorn estava como uma espécie de “consultor” do grupo.
“Foi um erro durante o anuncio ter ele como uma presença pública. Nós obviamente lamentamos isso. Mas ele será alguém a quem os membros do conselho vão chegar e perguntar: ‘Como promotor, você faria isso?'”, explicou Kennedy em entrevista ao programa ‘MMA Hour’.
“Eu preciso dessas informações e ele será o cara que eu farei as perguntas. Mas ele não tem autoridade e ele não tem posição dentro da Associação de Atletas de Artes Marciais Mistas e ele não tem voto”, completou.
Aos 37 anos, Kennedy decidiu se aposentar após a derrota para Kelvin Gastelum no UFC 206, ocorrido em dezembro do ano passado. Com mais tempo livre, o americano prometeu se dedicar mais a angariar atletas para a MMAAA. Para isso, ele garantiu mais uma vez que Rebney não tem e nem terá papel ativo em decisões do grupo.
“Ele nunca foi parte no sentido de poder ter autoridade ou capacidade para afetar qualquer coisa. As únicas pessoas que podem votar são os membros da diretoria e os únicos que podem ser membros da diretoria são lutadores. O papel dele não mudou, mas lamento que ele tenha sido uma distração”, encerrou.
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