Topo

Cigano acusa rivais de fugirem e quer bater Struve para calar os críticos

24/12/2016 08h00

Contrariando as especulações de que poderia substituir Cain Velasquez na luta contra Fabricio Werdum no UFC 207, marcado para o próximo dia 30 de dezembro,  Júnior ‘Cigano’ já tem data para voltar ao octógono mais famoso do mundo. O ex-campeão peso-pesado enfrentará Stefan Struve  no UFC Fight Night 105, em 19 de fevereiro de 2017, em Halifax (Canadá). Animado com o próximo confronto, o brasileiro fez questão de revelar que outros lutadores na divisão negaram enfrentá-lo antes do holandês aceitar, além de garantir que merece nova chance de disputar o cinturão.

Cigano, desde que perdeu o cinturão em 2013 para Velasquez, teve uma chance de tentar reaver o título contra o mesmo algoz, mas não obteve sucesso. Outro ponto positivo na empreitada do brasileiro em retomar o cinturão é o fato de que ele, assim como o holandês que enfrentará, foi um dos únicos a derrotar o atual campeão da divisão, Stipe Miocic. Em entrevista ao site MMA Junkie, na última quarta-feira (21), o catarinense expôs seu ponto de vista.

“O que eu queria era lutar. Então fiquei feliz quando ele aceitou a luta. Eu sei que não é relevante no momento, mas tiveram alguns atletas que de alguma forma não aceitaram. Deram desculpas para não lutar. Então fico feliz que ele tenha aceitado a luta. Não é sobre eu estar pedindo por isso (lutar pelo cinturão), e sim porque eu mereço isso”, afirmou.

Nitidamente confiante, o brasileiro parece ter recuperado a boa forma após vencer Ben Rothwell, atual quinto colocado no ranking dos pesados, por decisão unânime em abril deste ano. Antes da última vitória, Cigano amargurou um nocaute contra Alistair Overeem, ex-campeão do K-1 (extinto evento de luta em pé).

“Essa luta contra o Stefan Struve servirá apenas para mostrar a todos o motivo pelo qual estou aqui e porque eu digo essas coisas. Sinto que as pessoas estão questionando minhas habilidades e as coisas que eu falo. E acho isso normal considerando o momento que eu vivi. É normal eles pensarem isso e me motiva para provar que estão errados”, concluiu.