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Brasileiro afasta fama de 'Rocky Balboa' e mira terminar luta sem sofrer knockdown

16/12/2016 09h00

diego ribas

Luis Henrique ‘Frankeinstein’ fará sua terceira luta no UFC – Diego Ribas

Com 12 vitórias no MMA em cartel que permanece invicto, o brasileiro Luis Henrique ‘Frankeinstein’ fará sua terceira apresentação no octógono do UFC neste sábado (17) em um período de apenas seis meses. E o desafio contra Paul Craig, o meio-pesado (93 kg) parece disposto a afastar um pessímo hábito: o de levar um knockdown em todas suas lutas.

Ao mesmo tempo, o poder de absorção e capacidade do brasileiro de se reerguer no confronto garantiram ao público duelos emocionantes e a fama de ‘Rocky Balboa’, personagem do cinema imortalizado pelo ator Sylvester Stallone que absorvia dezenas de golpes antes de nocautear os adversários nos ringues de boxe.

“Rocky Balboa? Não sei, acho que não”, narrou em conversa exclusiva com a reportagem da Ag. Fight. “Nas minhas últimas quatro lutas peguei adversários difíceis, caras fortes. Todas essas lutas sofri um knock down mas consegui me recuperar. Vou mostrando minha capacidade. Acho legal passar por essas situações difíceis e ainda assim conseguir vencer as lutas”.

Para o duelo deste sábado ‘Frank’ promete mais atenção e cautela. Após duas vitórias na organização é chegada a hora de provar o seu valor como atleta completo. Para isso mais importante do que mostrar evolução em seu jogo para o próximo desafio.

“Espero nessa luta não sofrer nenhum knock down, manter a guarda alta e corrigir os erros dessas últimas duas lutas para não sofrer novamente. Vou buscar um nocaute ainda no primeiro round. Em todas minhas lutas sempre parti para a trocação. Em toda minha carreira a única (luta) que não foi nocaute foi essa finalização. Vou manter a minha estratégia. Mas caso a luta vá para o chão tenho recursos para finalizar, me garanto”, prometeu.

Além do desafio pessoal em não se expor no combate, o brasileiro terá outro adversário além do prório Paul Craig. Diante do inverno californiano, o atleta acostumado às temperaturas elevadas do nordeste brasileiro precisará minimizar a diferença do clima antes mesmo de entrar no octógono.

“Tenho muita vontade de lutar (no Brasil), a principal diferença que eu sinto de estar em outro país é o clima. O clima é muito diferente, esse frio me atrapalha um pouco. Mas fora a questão do clima, seria muito bom lutar no meu país natal, né? Vários amigos meus poderiam me ver, eu gostaria muito de lutar no Brasil. Eu vou perguntar se dá para lutar no UFC Fortaleza, mas não vou forçar a barra não”, finalizou.