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'KLB' revela vontade de "dar um porradão em alguém"

Cristiano Martins/Divulgação
Imagem: Cristiano Martins/Divulgação

23/11/2016 06h00

 

Após o triunfo por finalização sobre Christian Colombo pela divisão peso-pesado, no UFC São Paulo, realizado no último sábado (19), o brasileiro Luiz Henrique emplacou a segunda vitória seguida dentro da organização. Em conversa com jornalistas, logo após seu último combate, o atleta conhecido como ‘KLB’, devido à semelhança com um dos cantores do grupo, revelou o desejo de vencer por nocaute e assegurou não ter pressa para lutar contra os melhores da divisão.

Oriundo do jiu-jitsu, o carioca de 23 anos é conhecido por suas habilidades na arte suave. Em seu terceiro combate dentro da organização, mesmo muito jovem, ele não pareceu sentir a pressão de lutar diante dos fãs no Brasil e, ciente de seu real momento na organização, pregou calma. Apesar do desejo de colocar sua trocação em prática, ele garantiu que não ter pressa em sua escalada rumo ao topo da divisão.

“Sei lá, cara, eu tenho vontade de dar um porradão e derrubar alguém. Eu não tenho pressa, prefiro lutar com quem está junto comigo (no ranking), subindo, e aí eu vou pegando confiança, até porque nessa categoria têm muitos cascas grossas”, analisou.

Curiosamente, Luiz Henrique não começou bem no evento. Depois de ser nocauteado por Francis Ngannou em sua estreia na organização, o atleta se reencontrou e, com duas vitórias seguidas, revelou o segredo para o bom momento: não se acomodar.

“Eu sou muito auto-crítico comigo, eu quero viver a luta,  é aquilo que eu disse lá embaixo, tenho que melhorar muito o meu striking se eu quiser entrar entre os tops dessa categoria. Sei que eu tenho muito chão ainda, mas como eu falei, vou trabalhando junto com meu técnico e meu empresário, família e amigos que me apoiam. Minhas performances foram mais ou menos (dentro do UFC), eu estou devendo muito ainda, aos poucos vou melhorando”, contou.

Apesar dos 23 anos, KLB possui um cartel de dar inveja a muitos lutadores cascudos. São dez vitórias e duas derrotas dentro do MMA, e a última conquista não veio de forma fácil. Foi só na metade do terceiro e último round que ele conseguiu encaixar a guilhotina que lhe faria sair vencedor do combate.

“Queria finalizar logo mas não conseguia. Ele suado, com sangue, vaselina, eu querendo acabar com aquilo logo, essa foi a parte mais difícil. A estratégia era a gente derrubar mesmo e finalizar”, afirmou.

KLB é uma das grandes promessas brasileiras dentro do UFC e um de seus próximos planos é passar um período na Holanda para aprimorar a parte em pé. O país é conhecido por seu alto nível no kickboxing, tendo formado alguns dos maiores nomes da luta em pé, como os ex-campeões do K1 Peter Arts e Andy Souwer. Uma das vantagens, de acordo com o atleta, é o apoio de um de seus treinadores, a lenda do MMA nacional Pedro Rizzo, que já treinou muito tempo no país e possui diversos contatos nas academias locais.

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