Após triunfar em casa, Pedro Munhoz enaltece vitória ao estilo Rocky Balboa
O desfecho do combate, de fato, foi semelhante ao roteiro de um dos maiores clássicos do cinema. Após passar o primeiro round na desvantagem na troca de golpes em pé, o paulista aproveitou a primeira oportunidade que teve e encaixou uma guilhotina em seu adversário com menos de dois minutos de ação no segundo round.
“Ele é melhor tecnicamente em pé, mas o coração dele não é maior que o meu. Mesmo me punindo na parte em pé, eu estava sempre procurando induzi-lo ao erro e foi o que aconteceu. Ele veio para a queda e consegui encaixar a guilhotina. Foi tipo Rocky Balboa: apanha, apanha, apanha e no final ganha. Mais ou menos isso aí. Ele se sentiu mais a vontade e eu sabia que ia se expor”, falou.
Essa já é a terceira vez que o paulista se apresenta em casa desde que chegou à organização. O lutador que se mudou para os Estados Unidos em 2010 para treinar na academia King’s MMA, junto com o mestre Rafael Cordeiro e o ex-campeão peso-pesado Fabrício Werdum, fez questão de enaltecer o orgulho de defender as cores do Brasil e dar alegria a seu povo.
“Só alegria por estar aqui mais uma vez, terceiro ano consecutivo lutado em casa. Sou de São Paulo, mas moro a seis anos e meio nos EUA, meu coração é verde e amarelo. Trazer essa vitória para esse público… não tenho nem palavras. Estou extremamente feliz (por lutar em casa). Eu lutei aqui em 2014 e trouxe uma vitória duríssima, ano passado outra luta dura contra o Rivera, deram a vitória para ele mas poderia ter ido para qualquer um, e agora essa vitória contra o Justin Scoggins, que é decimo segundo na categoria de baixo, um atleta extraordinário cujo forte é a parte em pé”, afirmou.
Com esse triunfo, o atleta emplacou a segunda vitória seguida dentro da organização. Ex-campeão peso-galo do evento RFA (Resurrection Fighting Alliance), Pedro não teve vida fácil desde que chegou ao UFC. Ainda invicto, o atleta conheceu sua primeira derrota logo na estreia no octógono após aceitar em cima da hora um combate contra o experiente Raphael Assunção, terceiro da ranking na época. Mesmo perdendo, o paulista disse ter mostrado seu cartão de visitas.
“Foi minha primeira derrota na carreira profissional, numa luta por pontos, e naquele momento as pessoas perceberam que eu ia chegar para ficar. Iria fazer barulho nessa categoria, que eu ainda serei o campeão e trarei mais um titulo pro Brasil”, contou.
Com boas perspectivas dentro da organização, o brasileiro já almeja galgar passos mais largos. Seu próximo objetivo é enfrentar algum dos melhores lutadores da categoria, e ainda que não tenha um nome em mente, já sabe quem não pretende enfrentar tão cedo.
“Eu não consigo pensar em um nome, mas é uma pergunta muito importante para eu poder desafiar um atleta top dez ou top cinco, o que me projetará ainda mais para cima. Eu jamais desafiaria o Thominhas (Thomas Almeida), ele é um cara muito gente boa, temos o mesmo sonho, a gente representa São Paulo, o Brasil, temos tantos atletas no UFC para meter a porrada antes, além de eu ter treinado com ele no passado, não partiria de mim um desafio”, revelou.
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