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Cyborg não deve voltar ao UFC se não for para enfrentar Ronda Rousey

22/11/2016 12h06

Rivalidade: Para todo ídolo, a figura de um anti heroi é necessária. E Ronda nunca se esquivou de travar intensas rivalidades. Foi assim com Miesha Tate e parece que assim será contra Cris Cyborg' - Montagem

Cyborg só volta ao Ultimate se for para encarar Ronda – Montagem

Cris ‘Cyborg’ realizou duas boas apresentações no maior palco do MMA mundial. No entanto, ao que tudo parece, a curitibana não tem planos de se sacrificar tanto para atingir os 63,5 kg que o UFC exige para que ela pise no octógono novamente. Em entrevista ao ‘Submission Radio’, a campeão dos penas (66 kg) do Invicta FC garantiu que só voltaria a fazer isso caso ela fosse lutar contra Ronda Rousey, sua eterna desafeta.

“Sabe, a primeira vez que eu bati 63,5 kg foi em Curitiba. A primeira vez eu fiz isso porque seria na minha cidade. O principal em fazer isso é abrir uma oportunidade para talvez uma superluta com Ronda Rousey neste peso. E eu eu mostrei que eu posso bater 63,5 kg para uma superluta. Minha segunda luta deveria ter sido em 66 kg, eu deveria defender meu título no Invicta FC. Mas aí novamente tive a oportunidade de lutar no Brasil”, relembrou Cyborg.

Cris enfrentou duas oponentes que não tão famosas no mundo do MMA. Primeiro ela nocauteou Leslie Smith, depois ela passou por cima de Lina Lansberg, que fazia sua estreia no Ultimate. Esses tipo de lutas com nomes sem tanto peso parecem não interessar mais a curitibana. A partir de agora, ela quer apenas superlutas.

“Realmente respeito minhas oponentes, mas a menina que eu lutei na última luta (Lina Lansberg) ninguém a conhecia, mas ela tinha 70 lutas de muay thai. Ela é muito boa. Mas eu só me sacrificarei novamente e bater os 63,5kg se for para fazer uma superluta contra Ronda Rousey, algo que os fãs gostariam de ver Minha última adversária lutava no 66 kg, então as vezes não vejo motivos para me fazer lutar nos 63,5 kg novamente”, sacramentou.

Cris também fez críticas ao fato de Ronda já ter sido escalada para lutar pelo cinturão mesmo depois de se manter afastada do octógono por mais de um ano. Nocauteada por Holly Holm em novembro do ano passado, a americana passou por um período difícil, com depressão e chegou a ameaçar parar de lutar. No fim, ela retomou os treinos e medirá forças com a atual campeã, Amanda Nunes em 30 de dezembro, em Las Vegas (EUA).

“Depois de perder para Holly Holm, Ronda pegou um tempo de um ano e então eu não penso que é justo ela já lutar pelo cinturão. Acho que ela deveria fazer uma revanche com Holly Holm ou lutar com outra pessoa. Não acho que ela humilde o suficiente para fazer uma luta que não seja pelo cinturão, porque ele quer lutar pelo cinturão”, concluiu.