Recuperado de lesão, 'Tanquinho' promete só lutar no UFC com camp completo
Já recuperado da cirurgia no joelho, o atleta deixa claro que não tem pressa. Embora já esteja treinando forte, o campeão mundial de jiu-jitsu vai terminar a série de seminários já previstos em sua agenda e depois focar em fazer um camp completo, condição básica para retornar ao cage. O que, de acordo com sua previsão, poderia acontecer no final de janeiro, ou começo de fevereiro.
“Já estou treinando forte. Pedi para lutar em janeiro ou fevereiro, então devo fazer um camp forte desde dezembro. Tenho seminários marcados nos EUA e Austrália, então até poderia fazer o camp agora, mas prefiro não misturar e fazer focado”, narrou em conversa com a reportagem da Ag. Fight.
Se no início da temporada a busca por um contrato com a organização o fez aceitar condições não ideais para um combate, a ideia agora é focar justamente no cenário perfeito para lutar com o máximo de suas forças. Para isso, a certeza é a de que a posição de “tapa buraco” em algum card não irá se repetir em um futuro próximo.
“Quero fazer um camp completo. Peguei uma luta no UFC, entrei, me machuquei então lutei. Quando voltei a treinar eu já lutei com o Cody, meio que faltando cinco dias para a luta. Não estava na minha melhor forma. Na minha próxima luta, quero fazer uma performance digna de UFC. Não aceitaria outra luta assim caso me ofereçam. Eu deixaria passar, pois quero lutar bem”, garantiu com a certeza do que uma nova derrota poderia causar à sua carreira.
Se por um lado a carreira como lutador sofreu revezes nos últimos meses, a temporada 2016 rendeu frutos ao lado empresário de Tanquinho. Dono de sua própria academia nos EUA, o brasileiro contratou um antigo alno que se mudou do Brasil para, inclusive, cobrir os horários em que ele precisar viajar para seminários ou decidir focar exclusivamente nos camps para seus próximos desafios.
“Foi uma fase nova para mim. Tem dois meses que abri a academia, e era justamente isso que eu queria. Depois disso eu comecei a treinar, e tudo está indo bem. Tenho um grupo legal de alunos. Trouxe um aluno meu lá do Brasil que é um bom professor e que me ajuda. Quando eu estava no Panamá dando seminários ele me cobria dando as aulas. Nos meu camps ele fará a mesma coisa”, prometeu.
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