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Duelo entre Equador e Brasil será "muito disputado", garante Casemiro

25/01/2022 21h03

Quito, 25 Jan 2022 (AFP) - O volante Casemiro elogiou o Equador nesta terça-feira, próximo adversário do Brasil e lamentou a ausência do público por conta da covid-19 no duelo que será disputado em Quito pela décima quinta rodada das eliminatórias sul-americana para a Copa do Mundo do Catar-2022.

"Vai ser um jogo muito bonito, muito disputado, é o primeiro contra o terceiro", disse Casemiro em entrevista coletiva virtual, reconhecendo que "se o Equador vencer a partida de quinta-feira, está praticamente classificado" para sua quarta Copa.

A seleção tricolor está em terceiro com 23 pontos e pode garantir a vaga no mundial nos próximos duelos contra Brasil (35) e Peru (quinto com 17) no dia 1º de fevereiro, em Lima.

O volante acrescentou que a seleção brasileira, que já se classificou para a Copa, vai manter seu estilo de jogo contra o Equador na próxima quinta-feira, no estádio Rodrigo Paz Delgado.

"Tentaremos jogar no nosso estilo de jogo, indo para cima, com futebol alegre, mas muito sólido atrás", afirmou.

O meia do Real Madrid, que está concentrado com a Seleção em um hotel no norte da capital equatoriana, lamentou a proibição de jogar com o público para evitar o aumento de casos de covid-19 no Equador. No entanto, ele reconheceu que é uma medida que tem priorizado a saúde dos torcedores.

"A questão da saúde é o mais importante, a saúde continua sendo independente de qualquer outra coisa (...) então se a seleção de um país determinou isso, temos que respeitar", comentou.

O país andino registra mais de 684.000 infectados (3.864 casos por 100.000 habitantes) e 34.338 mortes por covid-19.

O órgão encarregado de gerenciar a pandemia no Equador decidiu proibir o público de entrar na partida contra o Brasil, para evitar o aumento de casos de covid-19 e diante da "alta transmissibilidade" da variante ômicron. A decisão foi considerada "equivocada" pela Federação Equatoriana de Futebol (FEF), que pediu para reconsiderar a medida.

A FEF, que havia solicitado a entrada de 60% da capacidade, argumentou que cumpriu com "excelentes resultados" seu plano de biossegurança nos estádios durante as partidas das eliminatórias em meio à pandemia e que "deixaria o Equador em uma situação muito ruim se ele se tornar o único país da região a jogar sem público".

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