Ativistas uigures e tibetanos pedem ao COI que adie os Jogos de Pequim-2022
Atenas, 19 Out 2021 (AFP) - Ativistas que são contra a celebração dos Jogos Olímpicos de inverno em Pequim em 2022, principalmente uigures e tibetanos, pediram nesta terça-feira (19) ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que adie o evento.
"Não existe nenhuma razão legítima para sediar os Jogos durante um genocídio", declarou Zumretay Arkin, responsável do Congresso Mundial Uigur, em coletiva de imprensa na capital grega.
"Com certeza haverá protestos (na China) por parte dos uigures e dos tibetanos", acrescentou Arkin, que afirmou não ter contato com sua família desde 2017.
Segundo ela, esta campanha, "que busca destacar os diferentes abusos" do governo chinês, é mais forte que a de 2008 contra os Jogos de verão de Pequim, já que reúne "as comunidades uigures, as comunidades de Hong Kong, as comunidades tibetanas, mongolas do sul, chinesas e taiwanesas".
O COI está prestes a legitimar "uma das piores violações dos direitos humanos de todo o século XXI" e ir contra o espírito dos Jogos, afirmou Pema Doma, diretora de campanha da organização "Students for a Free Tibet".
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