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Covid-19: Ministro dos Esportes da Itália diz que CR7 'violou' protocolo sanitário

Cristiano Ronaldo deixou Portugal e voltou à Itália após ser diagnosticado com o novo coronavírus - Divulgação
Cristiano Ronaldo deixou Portugal e voltou à Itália após ser diagnosticado com o novo coronavírus Imagem: Divulgação

15/10/2020 15h44

O ministro italiano dos Esportes, Vincenzo Spadafora, afirmou hoje que Cristiano Ronaldo violou o protocolo anticovid-19 ao retornar de Portugal a Turim após ter testado positivo para o novo coronavírus.

"Sim, acredito nisso, não houve autorização específica das autoridades de saúde", respondeu Spadafora à emissora Rai Uno quando questionado se o jogador português da Juventus violou os protocolos italianos de combate à pandemia.

O atacante da Juve deixou a concentração da seleção portuguesa nas redondezas Lisboa, ontem, ao ser informado que havia testado positivo para covid-19 e regressou imediatamente para sua casa, em Turim, num avião médico.

"Cristiano Ronaldo regressou à Itália num avião médico autorizado pelas autoridades sanitárias competentes a pedido do jogador e ficará isolado em casa", afirmou a Juventus através de um comunicado.

Cinco vezes vencedor do prêmio Bola de Ouro, concedido ao melhor jogador do mundo, o atacante estava "assintomático" após ter testado positivo na segunda-feira, um dia depois de ter disputado um amistoso em Paris contra a França.

Este incidente se soma à polêmica ocorrida uma semana antes, quando o craque deixou a cidade de Turim para integrar a seleção portuguesa, segundo as autoridades sanitárias, já violando o protocolo porque dois integrantes da equipe da Juventus testaram positivo para coronavírus.

Spadafora defendeu a validade dos protocolos existentes no esporte profissional.

"Quando alguém não os respeita é que aparecem os casos que lemos na imprensa", afirmou.

Todo o elenco da Juventus está mais uma vez em quarentena, já que, além de Cristiano Ronaldo, o meia Weston McKennie também está infectado com a covid-19.

Spadafora também descartou por enquanto que o governo autorize o aumento da presença do público nos estádios para 25% da capacidade do local (para o máximo de 1.000 agora), conforme reivindicado pelas associações de torcedores.