Gallardo x Barros Schelotto: ídolos, campeões e técnicos consagrados
Buenos Aires, 23 Nov 2018 (AFP) - Idolatrados quando jogavam por River Plate e Boca Juniors, Marcelo Gallardo e Guillermo Barros Schelotto se enfrentam como técnicos no maior desafio de suas carreiras, neste sábado, na finalíssima da Libertadores.
"Vamos deixar a vida para vencer, para reverter na casa do River", lançou com convicção Barros Schelotto após o empate em 2 a 2 na Bombonera. "Vamos deixar tudo por esta camisa. Que as pessoas fiquem tranquilas porque vamos buscar a Copa", acrescentou o técnico do Boca de maneira motivacional.
Gallardo, impedido de entrar no estádio do Boca por conta de uma suspensão de quatro jogos imposta pela Conmebol, acompanhou o jogo no Monumental e saudou a torcida após o empate. O gesto não foi bem visto pelos rivais.
"Não foi uma expressão de felicidade, foi um alívio", declarou Gallardo sobre sua euforia quando saudou os quase 5 mil torcedores que rodeavam o estádio monumental para apoiar a equipe.
"Eu e os jogadores devemos para os torcedores. Simplesmente pensamos em tratar que o jogo de volta em nosso campo e com nossa gente possar ser ao nosso favor", concluiu Gallardo
- Histórias similares -Como jogadores e técnicos, Gallardo e Barros Schelotto compartilham histórias muito parecidas. Ambos estão nos corações de suas respectivas torcidas pelos títulos conquistados e pela eterna identificação com as cores que defenderam em campo.
Gallardo, de 42 anos, se formou e jogou no River durante três etapas (1992-2000, 2003-2006 e 2009-2010). Barros Schelotto, 45, iniciou no futebol no Gimnasia y Esgrima La Plata em 1991, antes de dar o salto ao Boca em 1997 para vestir por 10 anos o azul e amarelo.
Como jogador, Gallardo conquistou seis campeonatos argentinos, uma Copa Libertadores (1996) e uma Supercopa Sul-americana (1997). Já comandando a equipe, desde junho de 2014, levantou a Sul-americana no mesmo ano para encerrar 17 anos de seca internacional da equipe. A partir daí, levantou a Recopa Sul-americana (2015 e 2016), a Copa Libertadores (2015), a Copa da Argentina (2016 e 2017) e a Supercopa Argentina (2017).
Guillermo, por sua parte, tem no currículo 16 troféus como jogador do Boca. Foram seis títulos locais e 10 internacionais, sendo os de maior destaque quatro Libertadores (2000, 2001, 2003 e 2007) e dois troféus Intercontinentais (2000 e 2003).
No comando da equipe desde março de 2016, Barros Schelotto tem como feitos os títulos dos dois últimos Campeonatos Argentinos (2016-2017 e 2017-2018), além de ser semifinalista da Libertadores no ano em que assumiu.
- Gallardo tem vantagem como técnico -Jogando para River e Boca, Gallardo e Barros Schelotto se enfrentaram em sete superclássicos, com vantagem para o segundo. Foram três vitórias contra duas de Gallardo, além de dois empates. Guillermo chegou a marcar um gol em uma destas partidas.
Como técnicos, no entanto, são oito enfrentamentos e vantagem de Gallardo. O técnico do River venceu três, contra duas vitórias de Schelotto e três empates.
Mas o duelo que marcará suas vidas será o deste sábado, no Monumental de Núñez, onde a vitória os levará à glória eterna e o perdedor carregará consigo a humilhação durante a vida.
"Vamos deixar a vida para vencer, para reverter na casa do River", lançou com convicção Barros Schelotto após o empate em 2 a 2 na Bombonera. "Vamos deixar tudo por esta camisa. Que as pessoas fiquem tranquilas porque vamos buscar a Copa", acrescentou o técnico do Boca de maneira motivacional.
Gallardo, impedido de entrar no estádio do Boca por conta de uma suspensão de quatro jogos imposta pela Conmebol, acompanhou o jogo no Monumental e saudou a torcida após o empate. O gesto não foi bem visto pelos rivais.
"Não foi uma expressão de felicidade, foi um alívio", declarou Gallardo sobre sua euforia quando saudou os quase 5 mil torcedores que rodeavam o estádio monumental para apoiar a equipe.
"Eu e os jogadores devemos para os torcedores. Simplesmente pensamos em tratar que o jogo de volta em nosso campo e com nossa gente possar ser ao nosso favor", concluiu Gallardo
- Histórias similares -Como jogadores e técnicos, Gallardo e Barros Schelotto compartilham histórias muito parecidas. Ambos estão nos corações de suas respectivas torcidas pelos títulos conquistados e pela eterna identificação com as cores que defenderam em campo.
Gallardo, de 42 anos, se formou e jogou no River durante três etapas (1992-2000, 2003-2006 e 2009-2010). Barros Schelotto, 45, iniciou no futebol no Gimnasia y Esgrima La Plata em 1991, antes de dar o salto ao Boca em 1997 para vestir por 10 anos o azul e amarelo.
Como jogador, Gallardo conquistou seis campeonatos argentinos, uma Copa Libertadores (1996) e uma Supercopa Sul-americana (1997). Já comandando a equipe, desde junho de 2014, levantou a Sul-americana no mesmo ano para encerrar 17 anos de seca internacional da equipe. A partir daí, levantou a Recopa Sul-americana (2015 e 2016), a Copa Libertadores (2015), a Copa da Argentina (2016 e 2017) e a Supercopa Argentina (2017).
Guillermo, por sua parte, tem no currículo 16 troféus como jogador do Boca. Foram seis títulos locais e 10 internacionais, sendo os de maior destaque quatro Libertadores (2000, 2001, 2003 e 2007) e dois troféus Intercontinentais (2000 e 2003).
No comando da equipe desde março de 2016, Barros Schelotto tem como feitos os títulos dos dois últimos Campeonatos Argentinos (2016-2017 e 2017-2018), além de ser semifinalista da Libertadores no ano em que assumiu.
- Gallardo tem vantagem como técnico -Jogando para River e Boca, Gallardo e Barros Schelotto se enfrentaram em sete superclássicos, com vantagem para o segundo. Foram três vitórias contra duas de Gallardo, além de dois empates. Guillermo chegou a marcar um gol em uma destas partidas.
Como técnicos, no entanto, são oito enfrentamentos e vantagem de Gallardo. O técnico do River venceu três, contra duas vitórias de Schelotto e três empates.
Mas o duelo que marcará suas vidas será o deste sábado, no Monumental de Núñez, onde a vitória os levará à glória eterna e o perdedor carregará consigo a humilhação durante a vida.
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