Pressão sobre Argentina tornou Copa do Mundo "um sofrimento", diz Sampaoli
Madri, 9 Out 2018 (AFP) - A pressão por conquistar o tricampeonato mundial transformou os jogos da Argentina na Copa do Mundo em "quase um sofrimento", revelou o ex-técnico Jorge Sampaoli em entrevista ao jornal espanhol Marca nesta terça-feira.
"A mochila que este grupo carregava era pesada demais, estávamos todos empurrados a um caminho de obrigação em que era difícil fazer surgir o talento", indicou Sampaoli, acrescentando que o clima contribuiu para que Messi não demonstrasse seu melhor futebol.
O ex-comandante da Alviceleste insistiu que foi "um trabalho muito duro, porque só tinha uma opção: ser campeão do mundo. E com essa obrigação contra qualquer adversidade, tudo era mais complexo".
"Tínhamos que ter equilíbrio para que a obrigação de vencer não criasse mais ansiedade. Cada jogo era quase um sofrimento", garantiu.
Na Rússia-2018, a Argentina só conseguiu vencer a Nigéria na fase de grupos (2-1), depois de empatar com a Islândia (1-1) e perder para a Croácia (3-0). Nas oitavas de final, os sul-americanos caíram por 4 a 3 para a futura campeã França.
"Não conseguimos desfrutar nunca. A meta era alta demais", garantiu Sampaoli, que destacou a experiência de treinar Lionel Messi, que "sentia como o que mais não tinha conseguido transcender coletivamente".
"Vê-lo tão comprometido, sofrendo muito quando não se ganhava. O melhor jogador da história estava muito comprometido. Leo sofria como ninguém a impossibilidade de ser", acrescentou Sampaoli ao Marca.
O ex-técnico da Argentina considerou que "a histeria da imediatez e de ganhar a qualquer custo", que querem os argentinos pode afetar Messi e seu rendimento.
"Vem de uma estabilidade muito grande em seu clube na Espanha. Ali maneja os tempos... e chega a Argentina e tem que ganhar a qualquer custo, com uma histeria coletiva muito grande", disse.
"Assim não dá. E se não ganha, sabe que chegam as críticas. Assim não dá para jogar nem desfrutar", acrescentou Sampaoli, que preferiu não comentar o descanso que Messi tomou da seleção.
"São decisões muito pessoais. Só ele sabe o que ele precisa e é preciso respeitá-lo", considerou Sampaoli.
Messi não foi convocado para os amistosos contra Iraque e Brasil.
"A mochila que este grupo carregava era pesada demais, estávamos todos empurrados a um caminho de obrigação em que era difícil fazer surgir o talento", indicou Sampaoli, acrescentando que o clima contribuiu para que Messi não demonstrasse seu melhor futebol.
O ex-comandante da Alviceleste insistiu que foi "um trabalho muito duro, porque só tinha uma opção: ser campeão do mundo. E com essa obrigação contra qualquer adversidade, tudo era mais complexo".
"Tínhamos que ter equilíbrio para que a obrigação de vencer não criasse mais ansiedade. Cada jogo era quase um sofrimento", garantiu.
Na Rússia-2018, a Argentina só conseguiu vencer a Nigéria na fase de grupos (2-1), depois de empatar com a Islândia (1-1) e perder para a Croácia (3-0). Nas oitavas de final, os sul-americanos caíram por 4 a 3 para a futura campeã França.
"Não conseguimos desfrutar nunca. A meta era alta demais", garantiu Sampaoli, que destacou a experiência de treinar Lionel Messi, que "sentia como o que mais não tinha conseguido transcender coletivamente".
"Vê-lo tão comprometido, sofrendo muito quando não se ganhava. O melhor jogador da história estava muito comprometido. Leo sofria como ninguém a impossibilidade de ser", acrescentou Sampaoli ao Marca.
O ex-técnico da Argentina considerou que "a histeria da imediatez e de ganhar a qualquer custo", que querem os argentinos pode afetar Messi e seu rendimento.
"Vem de uma estabilidade muito grande em seu clube na Espanha. Ali maneja os tempos... e chega a Argentina e tem que ganhar a qualquer custo, com uma histeria coletiva muito grande", disse.
"Assim não dá. E se não ganha, sabe que chegam as críticas. Assim não dá para jogar nem desfrutar", acrescentou Sampaoli, que preferiu não comentar o descanso que Messi tomou da seleção.
"São decisões muito pessoais. Só ele sabe o que ele precisa e é preciso respeitá-lo", considerou Sampaoli.
Messi não foi convocado para os amistosos contra Iraque e Brasil.
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