Capitão Messi chamado para endireitar rumo do Barça
Barcelona, 2 Out 2018 (AFP) - É nas dificuldades que surgem os grandes capitães. Herdeiro da braçadeira do Barcelona, Lionel Messi foi chamado para endireitar o rumo da equipe na quarta-feira contra o Tottenham em Wembley e apagar a atual sequência de três jogos sem vitória dos catalães.
Eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2018 pela França (4-3), Messi poderia ter perdido o ânimo com mais uma decepção com a seleção argentina, mas o pequeno gênio parece ter conseguido focar as frustrações na nova temporada pelo Barça, com quem vem tendo grandes atuações.
No clube, assim que voltou da Copa do Mundo da Rússia, Messi recebeu a braçadeira de capitão deixada por Iniesta, que se transferiu para o futebol japonês.
É uma pequena evolução para o lacônico atacante: na apresentação da equipe em agosto no Camp Nou, Messi tomou a palavra em público e fixou um objetivo ambicioso: voltar a conquistar a Champions, uma competição que nas últimas três temporadas ficou com o arquirrival Real Madrid.
"Vamos dar tudo de nós para que este troféu tão lindo volte ao Camp Nou", disse Messi, que já conquistou quatro 'Taças Orelhudas' com o Barcelona (2006, 2009, 2011, 2015).
A imprensa catalã não cansa de se perguntar como o cinco vezes melhor jogador do mundo, um talento puro rodeado de uma constelação de craques, não dominou ainda mais o cenário europeu nos últimos anos, vindo de três eliminações seguidas nas quartas de final da Champions, a última numa reviravolta cruel contra a Roma (4-1, 0-3).
"Ficamos com a Champions entalada na garganta", lamentou o astro argentino, que volta ao Wembley, estádio de boas lembranças para ele: foi lá que marcou um gol na final da competição continental em 2011, quando o Barça venceu o Manchester United por 3 a 1.
- Figura emblemática -Sem os dribles de Neymar desde 2017, nem os passes magistrais de Iniesta a partir desta temporada, Messi é, ao mesmo tempo, o principal finalizador e o ponto de origem da criatividade do Barcelona: já são oito gols e cinco assistências em nove jogos.
Contra o PSV Eindhoven (4-0), na primeira rodada da Liga dos Campeões, o argentino balançou as redes três vezes, símbolo de seu apetite europeu. "Messi faz rotina do extraordinário", elogiou seu técnico no Barça, Ernesto Valverde.
A novidade este ano é vê-lo mais extrovertido em campo, conversando mais com os árbitros, às vezes até com veemência.
"Não mudou muito", discordou Valverde, completando que "isso de liderança, ele sempre fez. É cíclico, no caso de Leo é algo bastante natural".
No último fim de semana, Valverde arriscou ao deixar Messi no banco contra o Athletic Bilbao (1-1) para poupar seu principal jogador. Sem ele, a equipe se mostrou desorientada e só conseguiu empatar depois que o argentino entrou em campo na parte final da partida.
O suficiente para fazer reaparecer no Barcelona o fantasma da "Messidependência', após uma série de três jogos sem vitória, a primeira em dois anos.
"Temos o melhor jogador do mundo, mas não podemos depender na entrada de Leo para resolver tudo", declarou seu companheiro de ataque, o uruguaio Luis Suárez.
Em resumo, a confiança dos catalães não está em alta de cara para a crucial partida pelo Grupo B da Champions contra o Tottenham, um rival que vem de derrota na estreia para a Inter de Milão (2-1) e precisa da vitória a qualquer custo.
"Se a gente ganhar, ótimo, se a gente perder, é muito ruim. A gente sabe que se vencer o Tottenham daremos um passo muito importante" rumo à classificação, declarou Valverde.
Messi também tem consciência disso: "Temos consciência de que precisamos melhorar muitas coisas, mas com tranquilidade, já que (a temporada) acaba de começar", afirmou o astro argentino no sábado.
Eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2018 pela França (4-3), Messi poderia ter perdido o ânimo com mais uma decepção com a seleção argentina, mas o pequeno gênio parece ter conseguido focar as frustrações na nova temporada pelo Barça, com quem vem tendo grandes atuações.
No clube, assim que voltou da Copa do Mundo da Rússia, Messi recebeu a braçadeira de capitão deixada por Iniesta, que se transferiu para o futebol japonês.
É uma pequena evolução para o lacônico atacante: na apresentação da equipe em agosto no Camp Nou, Messi tomou a palavra em público e fixou um objetivo ambicioso: voltar a conquistar a Champions, uma competição que nas últimas três temporadas ficou com o arquirrival Real Madrid.
"Vamos dar tudo de nós para que este troféu tão lindo volte ao Camp Nou", disse Messi, que já conquistou quatro 'Taças Orelhudas' com o Barcelona (2006, 2009, 2011, 2015).
A imprensa catalã não cansa de se perguntar como o cinco vezes melhor jogador do mundo, um talento puro rodeado de uma constelação de craques, não dominou ainda mais o cenário europeu nos últimos anos, vindo de três eliminações seguidas nas quartas de final da Champions, a última numa reviravolta cruel contra a Roma (4-1, 0-3).
"Ficamos com a Champions entalada na garganta", lamentou o astro argentino, que volta ao Wembley, estádio de boas lembranças para ele: foi lá que marcou um gol na final da competição continental em 2011, quando o Barça venceu o Manchester United por 3 a 1.
- Figura emblemática -Sem os dribles de Neymar desde 2017, nem os passes magistrais de Iniesta a partir desta temporada, Messi é, ao mesmo tempo, o principal finalizador e o ponto de origem da criatividade do Barcelona: já são oito gols e cinco assistências em nove jogos.
Contra o PSV Eindhoven (4-0), na primeira rodada da Liga dos Campeões, o argentino balançou as redes três vezes, símbolo de seu apetite europeu. "Messi faz rotina do extraordinário", elogiou seu técnico no Barça, Ernesto Valverde.
A novidade este ano é vê-lo mais extrovertido em campo, conversando mais com os árbitros, às vezes até com veemência.
"Não mudou muito", discordou Valverde, completando que "isso de liderança, ele sempre fez. É cíclico, no caso de Leo é algo bastante natural".
No último fim de semana, Valverde arriscou ao deixar Messi no banco contra o Athletic Bilbao (1-1) para poupar seu principal jogador. Sem ele, a equipe se mostrou desorientada e só conseguiu empatar depois que o argentino entrou em campo na parte final da partida.
O suficiente para fazer reaparecer no Barcelona o fantasma da "Messidependência', após uma série de três jogos sem vitória, a primeira em dois anos.
"Temos o melhor jogador do mundo, mas não podemos depender na entrada de Leo para resolver tudo", declarou seu companheiro de ataque, o uruguaio Luis Suárez.
Em resumo, a confiança dos catalães não está em alta de cara para a crucial partida pelo Grupo B da Champions contra o Tottenham, um rival que vem de derrota na estreia para a Inter de Milão (2-1) e precisa da vitória a qualquer custo.
"Se a gente ganhar, ótimo, se a gente perder, é muito ruim. A gente sabe que se vencer o Tottenham daremos um passo muito importante" rumo à classificação, declarou Valverde.
Messi também tem consciência disso: "Temos consciência de que precisamos melhorar muitas coisas, mas com tranquilidade, já que (a temporada) acaba de começar", afirmou o astro argentino no sábado.
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