Trabalhadores da Copa no Catar estão há meses sem receber salários
Londres, 26 Set 2018 (AFP) - Dezenas de estrangeiros que trabalham em uma das obras da Copa do Mundo de 2022 no Catar estão há meses sem receber seus salários, denunciou nesta terça-feira a ONG Anistia Internacional em um novo informe sobre o país do Golfo Pérsico.
A organização de defesa dos direitos humanos afirma que a companhia de engenharia Mercury MENA deve aos trabalhadores originários de Nepal, Índia e Filipinas 1.700 euros. Para alguns desses trabalhadores, a quantidade representa 10 meses de salário.
A Anistia considera que o calote nos salários "arruinou vidas" e pede ao governo do Catar que pague a esses trabalhadores.
"Ao buscar que eles recebam seus salários, o Catar pode (...) demonstrar que é séria a sua vontade de melhorar os direitos dos trabalhadores", declarou Steve Cockburn, diretor de assuntos mundiais da organização.
A ONG elaborou o informe depois de entrevistar 78 trabalhadores da empresa, mas considera que centenas de pessoas podem estar na mesma situação.
dh-bur/mh/ras/vl/gm/cc
A organização de defesa dos direitos humanos afirma que a companhia de engenharia Mercury MENA deve aos trabalhadores originários de Nepal, Índia e Filipinas 1.700 euros. Para alguns desses trabalhadores, a quantidade representa 10 meses de salário.
A Anistia considera que o calote nos salários "arruinou vidas" e pede ao governo do Catar que pague a esses trabalhadores.
"Ao buscar que eles recebam seus salários, o Catar pode (...) demonstrar que é séria a sua vontade de melhorar os direitos dos trabalhadores", declarou Steve Cockburn, diretor de assuntos mundiais da organização.
A ONG elaborou o informe depois de entrevistar 78 trabalhadores da empresa, mas considera que centenas de pessoas podem estar na mesma situação.
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