'Ajudem as mulheres iranianas a entrar nos estádios', diz cartaz exibido em jogo do Irã
São Petersburgo, 16 Jun 2018 (AFP) - "Ajudem as mulheres iranianas a entrar nos estádios", foi a frase usada por um movimento que reivindica o direito das mulheres a assistir eventos esportivos durante a partida entre Irã e Marrocos nesta sexta-feira na Copa do Mundo da Rússia-2018.
Nos arredores do estádio antes da partida disputada em São Petersburgo, uma ativista ergueu o cartaz "para representar as mulheres iranianas que não podem ir aos estádios", explicou à AFP uma representante do movimento "OpenStadiums".
No estádio, onde o Irã venceu por 1-0 outro cartaz também foi levantado.
As autoridades religiosas da República Islâmica proíbem que as iranianas assistam a partidas de futebol, alegando que elas devem ser protegidas desse ambiente masculino.
"Foi em 5 de outubro de 1981 a última vez que as iranianas puderam ver o derby", explicou o movimento na sua conta do Twitter, em referência à famosa partida entre Persepólis e Esteghlal, que é o evento desportivo do ano no Irã.
Gianni Infantino, o presidente da Fifa "evocou o tema quando viajou para o Irã, falou sobre isso com o presidente Hassan Rohani, mas também com as autoridades religiosas", havia explicado antes da Copa do Mundo Rússia-2018 a ex-desportista alemã Sylvia Schenk, membro da Transparência Internacional que também pertence o conselho consultivo da Fifa sobre os Direitos Humanos.
bur-cda/sha/an/cc/mvv
Nos arredores do estádio antes da partida disputada em São Petersburgo, uma ativista ergueu o cartaz "para representar as mulheres iranianas que não podem ir aos estádios", explicou à AFP uma representante do movimento "OpenStadiums".
No estádio, onde o Irã venceu por 1-0 outro cartaz também foi levantado.
As autoridades religiosas da República Islâmica proíbem que as iranianas assistam a partidas de futebol, alegando que elas devem ser protegidas desse ambiente masculino.
"Foi em 5 de outubro de 1981 a última vez que as iranianas puderam ver o derby", explicou o movimento na sua conta do Twitter, em referência à famosa partida entre Persepólis e Esteghlal, que é o evento desportivo do ano no Irã.
Gianni Infantino, o presidente da Fifa "evocou o tema quando viajou para o Irã, falou sobre isso com o presidente Hassan Rohani, mas também com as autoridades religiosas", havia explicado antes da Copa do Mundo Rússia-2018 a ex-desportista alemã Sylvia Schenk, membro da Transparência Internacional que também pertence o conselho consultivo da Fifa sobre os Direitos Humanos.
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