Sauditas não sabem se poderão assistir à Copa do Mundo pela televisão
Doha, 5 Jun 2018 (AFP) - A nove dias da abertura da Copa do Mundo da Rússia, uma partida entre os anfitriões e a Arábia Saudita, o país árabe ainda não recebeu os direitos de retransmissão dos jogos da competição, que pertencem ao beIN Media, anunciou nesta terça-feira o grupo catariano.
O anúncio foi feito exato um ano depois do início da crise sem precedentes entre a Arábia Saudita e o Catar, que até hoje não mantêm relações diplomáticas.
BeIN, emissora com sede em Doha, garantiu em comunicado que a Fifa participou das negociações entre as duas partes devido às tensões, mas um acordo não foi alcançado.
"Fizemos todo o possível nos últimos dias e semanas para conseguir um acordo sobre os direitos na Arábia Saudita", explicou um porta-voz do grupo, afirmando ainda estar "totalmente aberto" a negociar, a uma semana do início da Copa do Mundo.
"A Arábia Saudita já provou sua boa vontade", respondeu à Bloomberg a maior autoridade esportiva do país árabe, Turki al-Sheikh, que acusa o Catar de ter recuado após entrar em acordo no valor de 35 milhões de dólares pela transmissão da final e de outros 20 jogos da Copa.
Os catarianos denunciam há vários dias uma rede saudita pelo desenvolvimento de um sistema sofisticado de pirataria para a retransmissão dos programas da beIN, que garantiu os direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo a preço de ouro.
dh-ac/sha/am
O anúncio foi feito exato um ano depois do início da crise sem precedentes entre a Arábia Saudita e o Catar, que até hoje não mantêm relações diplomáticas.
BeIN, emissora com sede em Doha, garantiu em comunicado que a Fifa participou das negociações entre as duas partes devido às tensões, mas um acordo não foi alcançado.
"Fizemos todo o possível nos últimos dias e semanas para conseguir um acordo sobre os direitos na Arábia Saudita", explicou um porta-voz do grupo, afirmando ainda estar "totalmente aberto" a negociar, a uma semana do início da Copa do Mundo.
"A Arábia Saudita já provou sua boa vontade", respondeu à Bloomberg a maior autoridade esportiva do país árabe, Turki al-Sheikh, que acusa o Catar de ter recuado após entrar em acordo no valor de 35 milhões de dólares pela transmissão da final e de outros 20 jogos da Copa.
Os catarianos denunciam há vários dias uma rede saudita pelo desenvolvimento de um sistema sofisticado de pirataria para a retransmissão dos programas da beIN, que garantiu os direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo a preço de ouro.
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