Amistoso entre Argentina e Israel pode ser cancelado por protestos
Buenos Aires, 5 Jun 2018 (AFP) - O amistoso entre Argentina e Israel, previsto para este sábado, está próximo de ser cancelado, informou nesta terça-feira a imprensa em Buenos Aires, sem citar fontes, após protestos palestinos pela escolha de Jerusalém como sede da partida.
Sem confirmar a notícia, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, explicou: "Até onde sei, os jogadores da seleção não querem disputar esta partida", em declarações a jornalistas em Washington, onde assiste à assembleia anual da OEA.
"Messi, não vá!", gritaram ao capitão argentino os manifestantes, cerca de 30 pessoas que se aglomeraram nesta terça-feira na entrada do centro de treinamento em Barcelona onde a seleção argentina está concentrada.
"O próprio técnico da seleção (Jorge Sampaoli) havia pedido que não fossem mais disputadas partidas para que a equipe pudesse se concentrar no primeiro jogo na Rússia em 16 de junho (em Moscou contra a Islândia)", completou Faurie. A Argentina enfrentará em seguida Croácia e Nigéria pelo Grupo D da Copa.
Os sites dos principais jornais argentinos afirmaram que o elenco teme por sua segurança, depois de verem durante um treino alguns manifestantes vestindo camisas da seleção manchadas de sangue.
Nenhum dirigente da Associação do Futebol Argentino (AFA) se expressou publicamente para confirmar a informação que se espalhou rapidamente pelas redes sociais e na imprensa. A partida está agendada para sábado e seria a última escala dos argentinos antes de disputar a Copa do Mundo da Rússia.
Alguns veículos da imprensa afirmam que uma mudança do local da partida em Israel, possivelmente a cidade de Haifa, poderia acalmar os ânimos palestinos.
O presidente da Federação Palestina de Futebol, Jibril Rajoub, pediu no domingo a Messi para que não atuasse na partida. O dirigente incentivou a queima da camisa do craque caso entre em campo em Jerusalém.
No mesmo dia, Rajoub enviou uma carta ao representante da Argentina em Ramallah, na Cisjordânia, dirigida ao governo argentino e sua federação de futebol. "Messi é um símbolo de paz e amor", disse aos jornalistas o presidente da federação palestina.
Sem confirmar a notícia, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, explicou: "Até onde sei, os jogadores da seleção não querem disputar esta partida", em declarações a jornalistas em Washington, onde assiste à assembleia anual da OEA.
"Messi, não vá!", gritaram ao capitão argentino os manifestantes, cerca de 30 pessoas que se aglomeraram nesta terça-feira na entrada do centro de treinamento em Barcelona onde a seleção argentina está concentrada.
"O próprio técnico da seleção (Jorge Sampaoli) havia pedido que não fossem mais disputadas partidas para que a equipe pudesse se concentrar no primeiro jogo na Rússia em 16 de junho (em Moscou contra a Islândia)", completou Faurie. A Argentina enfrentará em seguida Croácia e Nigéria pelo Grupo D da Copa.
Os sites dos principais jornais argentinos afirmaram que o elenco teme por sua segurança, depois de verem durante um treino alguns manifestantes vestindo camisas da seleção manchadas de sangue.
Nenhum dirigente da Associação do Futebol Argentino (AFA) se expressou publicamente para confirmar a informação que se espalhou rapidamente pelas redes sociais e na imprensa. A partida está agendada para sábado e seria a última escala dos argentinos antes de disputar a Copa do Mundo da Rússia.
Alguns veículos da imprensa afirmam que uma mudança do local da partida em Israel, possivelmente a cidade de Haifa, poderia acalmar os ânimos palestinos.
O presidente da Federação Palestina de Futebol, Jibril Rajoub, pediu no domingo a Messi para que não atuasse na partida. O dirigente incentivou a queima da camisa do craque caso entre em campo em Jerusalém.
No mesmo dia, Rajoub enviou uma carta ao representante da Argentina em Ramallah, na Cisjordânia, dirigida ao governo argentino e sua federação de futebol. "Messi é um símbolo de paz e amor", disse aos jornalistas o presidente da federação palestina.
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