Ginecologista de universidade da Califórnia acusado de conduta imprópria
Los Angeles, 17 Mai 2018 (AFP) - O ginecologista George Tyndall, da Universidade do Sul da Califórnia (USC), foi demitido após uma investigação interna deflagrada por diversas acusações de comportamento sexual abusivo contra suas pacientes, confirmou a instituição à AFP nesta quarta-feira.
O caso foi revelado pelo jornal Los Angeles Times, que reuniu testemunhos de vários funcionários e ex-funcionários da USC sobre a conduta de Tyndall com suas pacientes, a maioria jovens.
Tyndall afirma que seus exames ginecológicos eram totalmente justificados e chegou a ameaçar a USC com uma ação na justiça.
Segundo o Times, os abusos remontam à década de 1990. O médico tirava fotos das pacientes, segundo ele por razões médicas, tocava as mulheres durante exames e fazia comentários sexuais sobre seus corpos.
Apesar das várias queixas de colegas, enfermeiras e pacientes, a universidade permitiu que Tyndall seguisse trabalhando e abriu uma investigação apenas em 2016, após uma denúncia formal de um funcionário ao comitê de Igualdade e Diversidade, destacou o jornal.
Após suspender Tyndall e determinar uma investigação por má conduta, a USC finalmente o demitiu, mas ao ser ameaçada de um processo legal, chegou a um acordo financeiro para a saída do médico.
A USC informou que a investigação interna "não encontrou qualquer atividade criminosa" para ser reportada às autoridades.
Mas o presidente da USC, Max Nikias, qualificou a conduta de Tyndall como "um profundo abuso de confiança" e pediu desculpas "a qualquer estudante que tenha visitado o centro médico sem receber o atendimento respeitoso que cada indivíduo merece".
Até o momento nenhuma estudante denunciou Tyndall.
O caso foi revelado pelo jornal Los Angeles Times, que reuniu testemunhos de vários funcionários e ex-funcionários da USC sobre a conduta de Tyndall com suas pacientes, a maioria jovens.
Tyndall afirma que seus exames ginecológicos eram totalmente justificados e chegou a ameaçar a USC com uma ação na justiça.
Segundo o Times, os abusos remontam à década de 1990. O médico tirava fotos das pacientes, segundo ele por razões médicas, tocava as mulheres durante exames e fazia comentários sexuais sobre seus corpos.
Apesar das várias queixas de colegas, enfermeiras e pacientes, a universidade permitiu que Tyndall seguisse trabalhando e abriu uma investigação apenas em 2016, após uma denúncia formal de um funcionário ao comitê de Igualdade e Diversidade, destacou o jornal.
Após suspender Tyndall e determinar uma investigação por má conduta, a USC finalmente o demitiu, mas ao ser ameaçada de um processo legal, chegou a um acordo financeiro para a saída do médico.
A USC informou que a investigação interna "não encontrou qualquer atividade criminosa" para ser reportada às autoridades.
Mas o presidente da USC, Max Nikias, qualificou a conduta de Tyndall como "um profundo abuso de confiança" e pediu desculpas "a qualquer estudante que tenha visitado o centro médico sem receber o atendimento respeitoso que cada indivíduo merece".
Até o momento nenhuma estudante denunciou Tyndall.
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