MP reabre caso contra Lochte por falsa denúncia na Rio-2016
Rio de Janeiro, 12 Mai 2018 (AFP) - O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou nesta sexta-feira o nadador americano Ryan Lochte por ter realizado falsa comunicação de assalto durante as Olimpíadas do Rio-2016, reabrindo o caso quase um ano após seu arquivamento.
O MPRJ, "por meio do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST), denunciou Ryan Lochte por comunicação falsa de crime na ocasião das Olimpíadas do Rio. A pena prevista é de um a seis meses de detenção ou multa...".
Durante os Jogos do Rio, Ryan Lochte contou à TV americana que ele e outros três nadadores tinham sido assaltados quando voltavam para a Vila Olímpica, na madrugada do dia 14 de agosto de 2016.
Segundo a versão do nadador, detentor de 12 medalhas olímpicas, homens que se identificaram como policiais assaltaram o grupo integrado por Lochte e os também nadadores Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen.
Mas a versão caiu quando a polícia verificou as imagens das câmeras de segurança do posto, que mostraram Lochte e os colegas depredando o local e se envolvendo em confusão com os funcionários.
Na ocasião, o MP sugeriu uma pena de multa no valor de 70 mil reais em cestas básicas, mas a defesa do nadador obteve um habeas corpus, alegando que Lochte não comunicou qualquer crime diretamente à polícia.
Segundo o MP, as falsas declarações de Lochte trouxeram sérias repercussões à imagem do Brasil no exterior e "provocaram imensas mobilizações e despesas com atos de investigação completamente inócuos, uma vez que não houve o crime de roubo que o denunciado noticiou".
O Superior Tribunal de Justiça ainda vai julgar o mérito do habeas corpus, mas o MP decidiu denunciar o nadador.
O MPRJ, "por meio do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST), denunciou Ryan Lochte por comunicação falsa de crime na ocasião das Olimpíadas do Rio. A pena prevista é de um a seis meses de detenção ou multa...".
Durante os Jogos do Rio, Ryan Lochte contou à TV americana que ele e outros três nadadores tinham sido assaltados quando voltavam para a Vila Olímpica, na madrugada do dia 14 de agosto de 2016.
Segundo a versão do nadador, detentor de 12 medalhas olímpicas, homens que se identificaram como policiais assaltaram o grupo integrado por Lochte e os também nadadores Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen.
Mas a versão caiu quando a polícia verificou as imagens das câmeras de segurança do posto, que mostraram Lochte e os colegas depredando o local e se envolvendo em confusão com os funcionários.
Na ocasião, o MP sugeriu uma pena de multa no valor de 70 mil reais em cestas básicas, mas a defesa do nadador obteve um habeas corpus, alegando que Lochte não comunicou qualquer crime diretamente à polícia.
Segundo o MP, as falsas declarações de Lochte trouxeram sérias repercussões à imagem do Brasil no exterior e "provocaram imensas mobilizações e despesas com atos de investigação completamente inócuos, uma vez que não houve o crime de roubo que o denunciado noticiou".
O Superior Tribunal de Justiça ainda vai julgar o mérito do habeas corpus, mas o MP decidiu denunciar o nadador.
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