Barcelona vai do céu ao inferno na Liga dos Campeões
Madri, Espanha, 11 Abr 2018 (AFP) - A dura eliminação nas quartas de final da Liga dos Campeões, com humilhante vitória da Roma por 3 a 0 na terça-feira, evidenciou as fragilidades de um Barcelona que se apoiava na genialidade de Lionel Messi e nos bons resultados para maquiar as debilidades.
Líder isolado do Campeonato Espanhol com o título praticamente garantido, finalista da Copa do Rei e com vantagem de 4 a 1 no jogo de ida da Champions, a queda do Barcelona surpreendeu a todos.
"Fracasso sem desculpas", "Queda culé", "Fracasso total na Europa"... A imprensa espanhola não titubeou na hora de qualificar a terceira eliminação consecutiva do Barça nas quartas de final.
"O conservadorismo de Valverde foi um conservadorismo que se elevou a sua enésima potência, uma falta de ambição imprópria para um time deste nível", considerou o diretor do jornal Sport, Ernest Folch, em sua coluna.
- 'Não nos deixavam jogar' -Com a chegada de Valverde no comando da equipe, o Barça ganhou solidez em detrimento do ataque total, convertendo-se no segundo time com menos gols sofridos na Liga espanhola (16).
No jogo contra a Roma, por outro lado, o time catalão sofreu em 90 minutos a mesma quantidade de gols de todos os nove jogos anteriores na Champions somados.
Mas o time segue sofrendo quando pressionam a saída de bola: "não tínhamos resposta, porque eles não nos deixavam jogar", afirmou Valverde após a partida.
"Se não se pode jogar, é preciso buscar outra solução e não conseguimos", lamentou após o jogo o capitão Andrés Iniesta, que pode ter disputado sua última partida da Liga dos Campões diante da eventual saída para o futebol chinês na próxima temporada.
Na terça, a Roma superou o Barcelona em todas a linhas, deixando evidente o cansaço do clube espanhol na temporada.
Apesar das milionárias contratações de Coutinho, Mina, Dembelé e Paulinho, Valverde fez poucos rodízios e "deu continuidade a um time quase fixo que em três meses e meio disputou 24 jogos", segundo o Mundo Deportivo.
O treinador não hesita em fazer uso intensivo de nomes na casa dos 30 anos, como Piqué, Rakitic e Iniesta.
"Após o fiasco na Champions, chegou a hora de apostar na fome, nas pernas frescas, e não ter medo de deixar titulares do banco de reservas", escreveu Mundo Deportivo.
"Sem personalidade, sem Messi e sem nenhum argumento, o Barça voltou a naufragar no Olímpico contra uma equipe imensamente superior que tirou os torcedores do Barcelona de um pedestal artificial", considerou o diário AS, apontando a 'Messi-dependêcia' como um dos fatores da queda.
O Barça "viveu toda a temporada agarrado em Messi e quando Messi não atuou como um gênio tudo veio abaixo", indicou o diretor adjunto de Sport, Lluís Mascaró, em sua coluna.
Freado pelas faltas e pela boa defesa da Roma, o "10" pouco apareceu no Olímpico para tentar reverter o desastre.
Líder isolado do Campeonato Espanhol com o título praticamente garantido, finalista da Copa do Rei e com vantagem de 4 a 1 no jogo de ida da Champions, a queda do Barcelona surpreendeu a todos.
"Fracasso sem desculpas", "Queda culé", "Fracasso total na Europa"... A imprensa espanhola não titubeou na hora de qualificar a terceira eliminação consecutiva do Barça nas quartas de final.
"O conservadorismo de Valverde foi um conservadorismo que se elevou a sua enésima potência, uma falta de ambição imprópria para um time deste nível", considerou o diretor do jornal Sport, Ernest Folch, em sua coluna.
- 'Não nos deixavam jogar' -Com a chegada de Valverde no comando da equipe, o Barça ganhou solidez em detrimento do ataque total, convertendo-se no segundo time com menos gols sofridos na Liga espanhola (16).
No jogo contra a Roma, por outro lado, o time catalão sofreu em 90 minutos a mesma quantidade de gols de todos os nove jogos anteriores na Champions somados.
Mas o time segue sofrendo quando pressionam a saída de bola: "não tínhamos resposta, porque eles não nos deixavam jogar", afirmou Valverde após a partida.
"Se não se pode jogar, é preciso buscar outra solução e não conseguimos", lamentou após o jogo o capitão Andrés Iniesta, que pode ter disputado sua última partida da Liga dos Campões diante da eventual saída para o futebol chinês na próxima temporada.
Na terça, a Roma superou o Barcelona em todas a linhas, deixando evidente o cansaço do clube espanhol na temporada.
Apesar das milionárias contratações de Coutinho, Mina, Dembelé e Paulinho, Valverde fez poucos rodízios e "deu continuidade a um time quase fixo que em três meses e meio disputou 24 jogos", segundo o Mundo Deportivo.
O treinador não hesita em fazer uso intensivo de nomes na casa dos 30 anos, como Piqué, Rakitic e Iniesta.
"Após o fiasco na Champions, chegou a hora de apostar na fome, nas pernas frescas, e não ter medo de deixar titulares do banco de reservas", escreveu Mundo Deportivo.
"Sem personalidade, sem Messi e sem nenhum argumento, o Barça voltou a naufragar no Olímpico contra uma equipe imensamente superior que tirou os torcedores do Barcelona de um pedestal artificial", considerou o diário AS, apontando a 'Messi-dependêcia' como um dos fatores da queda.
O Barça "viveu toda a temporada agarrado em Messi e quando Messi não atuou como um gênio tudo veio abaixo", indicou o diretor adjunto de Sport, Lluís Mascaró, em sua coluna.
Freado pelas faltas e pela boa defesa da Roma, o "10" pouco apareceu no Olímpico para tentar reverter o desastre.
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