Campeonato russo é o mais limpo do mundo, diz médico da seleção Russa
Moscou, 19 Mar 2018 (AFP) - O médico da seleção russa de futebol, Eduard Bezuglov, afirmou nesta segunda-feira que o campeonato do país é o mais limpo de todos, em todos os esportes no mundo inteiro.
Três meses antes do início da primeira Copa do Mundo organizada do país, a seleção russa é alvo de suspeitas por conta do mega-escândalo de doping estatal que tirou a Rússia das últimas Olimpíadas.
"Não existe nada comparável em nenhum lugar do mundo", declarou o médico da seleção à agência de notícias russa RIA Novosti. "Em outras palavras, não conheço nenhum outro esporte que não tenha problemas com substâncias proibidas, mas o futebol russo não tem esses problemas".
O ex-dirigente da Federação Russa de Futebol (RFU), Vitali Mutko, foi encarregado de supervisionar a preparação dos atletas russos antes dos Jogos Olímpicos de Sochi-2014, coração do escândalo de doping.
Por conta do escândalo, Mutko deixou o cargo na organização da Copa do Mundo-2018.
O médico Bezuglov explicou que a RFU e a Agência Russa Anti-doping (RUSADA) realizam "cursos de formação obrigatórios" e que publicam manuais médicos para todos times do campeonato russo.
A Fifa ainda investiga supostas violações da lei anti-doping do futebol russo no passado.
Grigori Rodchenkov, que vive desde 2016 escondido nos Estados Unidos, revelou em 2015 o sistema de doping estabelecido pelo Estado Russo. O esquema aconteceu sobretudo desde as Olimpíadas de Inverno de Sochi-2014, com apoio de agentes da FSB (ex-KGB) para manipular amostras dos atletas dopados.
Até o momento, a Fifa não pôde confirmar as acusações de Rodchenkov, considerado um traidor pelo Palácio do Kremlin.
Eduard Bezuglov detalhou que 1.500 amostras de jogadores russos foram examinadas no exterior desde a suspensão do laboratório anti-doping russo, em novembro de 2015.
"Em todo esse tempo, não houve um exame positivo", destacou.
Três meses antes do início da primeira Copa do Mundo organizada do país, a seleção russa é alvo de suspeitas por conta do mega-escândalo de doping estatal que tirou a Rússia das últimas Olimpíadas.
"Não existe nada comparável em nenhum lugar do mundo", declarou o médico da seleção à agência de notícias russa RIA Novosti. "Em outras palavras, não conheço nenhum outro esporte que não tenha problemas com substâncias proibidas, mas o futebol russo não tem esses problemas".
O ex-dirigente da Federação Russa de Futebol (RFU), Vitali Mutko, foi encarregado de supervisionar a preparação dos atletas russos antes dos Jogos Olímpicos de Sochi-2014, coração do escândalo de doping.
Por conta do escândalo, Mutko deixou o cargo na organização da Copa do Mundo-2018.
O médico Bezuglov explicou que a RFU e a Agência Russa Anti-doping (RUSADA) realizam "cursos de formação obrigatórios" e que publicam manuais médicos para todos times do campeonato russo.
A Fifa ainda investiga supostas violações da lei anti-doping do futebol russo no passado.
Grigori Rodchenkov, que vive desde 2016 escondido nos Estados Unidos, revelou em 2015 o sistema de doping estabelecido pelo Estado Russo. O esquema aconteceu sobretudo desde as Olimpíadas de Inverno de Sochi-2014, com apoio de agentes da FSB (ex-KGB) para manipular amostras dos atletas dopados.
Até o momento, a Fifa não pôde confirmar as acusações de Rodchenkov, considerado um traidor pelo Palácio do Kremlin.
Eduard Bezuglov detalhou que 1.500 amostras de jogadores russos foram examinadas no exterior desde a suspensão do laboratório anti-doping russo, em novembro de 2015.
"Em todo esse tempo, não houve um exame positivo", destacou.
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