Diretor de esportes de universidade dos EUA renuncia após escândalo de abusos a ginastas
Chicago, 26 Jan 2018 (AFP) - O diretor do programa de esportes da Universidade estatal de Michigan (MSU), onde trabalhou ex-médico condenado Larry Nassar, renunciou nesta sexta-feira enquanto se intensificam as pressões em busca de respostas sobre como o abuso persistiu durante décadas.
O presidente da mesma universidade renunciou na noite de quarta-feira, horas depois de Nassar receber a sentença de até 175 anos de prisão.
Mark Hollis, diretor do prestigioso programa de estudos para atletas da MSU desde 2008, disse que também deixaria o cargo.
"Foi uma honra absoluta dirigir o Departamento de Atletas durante a última década. Dito isto, hoje estou anunciando minha saída", disse Hollis em comunicado.
O anúncio veio após sete dias de julgamento em um tribunal de Lansing, Michigan, onde 160 mulheres deram seus depoimentos sobre as relações abusivas de Nassar.
As mulheres descreveram com detalhes os abusos de Nassar e o sofrimento que o ex-médico proporcionou. Em alguns momentos, apontaram erros de autoridade da MSU e de instituições de atletas amadores para deterem o médico.
A MUS ficou sob vigilância, em particular por conta de investigação em 2014 que invalidou as acusações feitas por mulheres, que reportaram terem sofrido abuso de Nassar há anos. A universidade não acreditou nos relatos.
Nesta semana, os senadores democratas Jeanne Shaheen e Gary Peters pediram uma investigação do congresso para saber quem foi o responsável por não ter parado Nassar.
A NCAA, entidade que supervisiona os esportes universitários, abriu investigação sobre a maneira como a MUS manejou o caso. A junta do governo da universidade foi criticada por sua responsabilidade na crise.
"Não estou fugindo de nada, estou fazendo algo. Consolo, compaixão e entendimento para as vítimas e para nossa comunidade. União, tempo e amor para a família", disse Hollis, acrescentando que vai cooperar com todas as investigações.
O Comitê Olímpico dos Estados Unidos pediu a renúncia da junta do conselho de ginástica americana. Três de seus membros já acataram o pedido. O comitê também prometeu uma investigação independente.
O presidente da mesma universidade renunciou na noite de quarta-feira, horas depois de Nassar receber a sentença de até 175 anos de prisão.
Mark Hollis, diretor do prestigioso programa de estudos para atletas da MSU desde 2008, disse que também deixaria o cargo.
"Foi uma honra absoluta dirigir o Departamento de Atletas durante a última década. Dito isto, hoje estou anunciando minha saída", disse Hollis em comunicado.
O anúncio veio após sete dias de julgamento em um tribunal de Lansing, Michigan, onde 160 mulheres deram seus depoimentos sobre as relações abusivas de Nassar.
As mulheres descreveram com detalhes os abusos de Nassar e o sofrimento que o ex-médico proporcionou. Em alguns momentos, apontaram erros de autoridade da MSU e de instituições de atletas amadores para deterem o médico.
A MUS ficou sob vigilância, em particular por conta de investigação em 2014 que invalidou as acusações feitas por mulheres, que reportaram terem sofrido abuso de Nassar há anos. A universidade não acreditou nos relatos.
Nesta semana, os senadores democratas Jeanne Shaheen e Gary Peters pediram uma investigação do congresso para saber quem foi o responsável por não ter parado Nassar.
A NCAA, entidade que supervisiona os esportes universitários, abriu investigação sobre a maneira como a MUS manejou o caso. A junta do governo da universidade foi criticada por sua responsabilidade na crise.
"Não estou fugindo de nada, estou fazendo algo. Consolo, compaixão e entendimento para as vítimas e para nossa comunidade. União, tempo e amor para a família", disse Hollis, acrescentando que vai cooperar com todas as investigações.
O Comitê Olímpico dos Estados Unidos pediu a renúncia da junta do conselho de ginástica americana. Três de seus membros já acataram o pedido. O comitê também prometeu uma investigação independente.
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