Blatter espera conclusões da justiça da Fifa sobre 'informe García'
Lausana, Suíça, 27 Jun 2017 (AFP) - Em entrevista à AFP, o ex-presidente da Fifa Sepp Blatter denunciou, nesta terça-feira, suposto vazamento que permitiu a publicação do "informe García" sobre a definição do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022, ao mesmo tempo que garantiu que espera as conclusões da justiça interna da entidade.
"O único que posso dizer é que houve um vazamento, quando só a comissão de ética da Fifa tinha direito de publicar o 'informe García'", expressou o suíço à AFP, fazendo referência ao relatório do investigador independente Michael García.
O popular jornal alemão Bild, que começou a publicar informações sobre o caso nesta terça, garantiu ter recebido o informe de mais de 400 páginas do ex-procurador García, sobre as nomeações dos mundiais da Rússia e Catar. O documento nunca havia sido publicado.
"Eu me detenho às declarações que o presidente da comissão de ética, Hans-Joachim Eckert, feitas ao comitê executivo, sobre o informe García não conter elementos para abrir uma investigação sobre os países organizadores dos Mundiais de 2018 e 2022", indicou Blatter.
"Sempre disse e volto a repetir: foi o voto de Michael Platini a favor do Catar que balançou a cabeça do comitê executivo, que tinha chegado a um acordo para a Rússia e os Estados Unidos sediaram as competições de 2018 e 2022, respectivamente", acrescentou o ex-presidente.
Segundo Bild, o relatório revela que, depois do emirado vencer a disputa para organizar a Copa do Mundo, "um ex-membro executivo do organismo parabenizou a federação do Catar e agradeceu por e-mail o ingresso de centenas de milhares de euros".
O informe também garante que a filha de 10 anos de um membro da Fifa teria recebido dois milhões de dólares, antes da definição do Catar para o Mundial de 2022.
Uma investigação interna, conduzida pelo ex-procurador americano Michael Garcia, foi realizada. Após ler o relatório, a Câmara de Julgamento da Comissão de Ética da Fifa afirmou ter identificados comportamentos suspeitos por parte de membros da Fifa, mas nada que pudesse colocar em dúvida a atribuição das duas próximas Copas do Mundo.
Em 2014, Michael Garcia criticou a decisão da Fifa, afirmando que a leitura de seu relatório, que teve apenas uma parte publicada, havia sido parcial.
"O único que posso dizer é que houve um vazamento, quando só a comissão de ética da Fifa tinha direito de publicar o 'informe García'", expressou o suíço à AFP, fazendo referência ao relatório do investigador independente Michael García.
O popular jornal alemão Bild, que começou a publicar informações sobre o caso nesta terça, garantiu ter recebido o informe de mais de 400 páginas do ex-procurador García, sobre as nomeações dos mundiais da Rússia e Catar. O documento nunca havia sido publicado.
"Eu me detenho às declarações que o presidente da comissão de ética, Hans-Joachim Eckert, feitas ao comitê executivo, sobre o informe García não conter elementos para abrir uma investigação sobre os países organizadores dos Mundiais de 2018 e 2022", indicou Blatter.
"Sempre disse e volto a repetir: foi o voto de Michael Platini a favor do Catar que balançou a cabeça do comitê executivo, que tinha chegado a um acordo para a Rússia e os Estados Unidos sediaram as competições de 2018 e 2022, respectivamente", acrescentou o ex-presidente.
Segundo Bild, o relatório revela que, depois do emirado vencer a disputa para organizar a Copa do Mundo, "um ex-membro executivo do organismo parabenizou a federação do Catar e agradeceu por e-mail o ingresso de centenas de milhares de euros".
O informe também garante que a filha de 10 anos de um membro da Fifa teria recebido dois milhões de dólares, antes da definição do Catar para o Mundial de 2022.
Uma investigação interna, conduzida pelo ex-procurador americano Michael Garcia, foi realizada. Após ler o relatório, a Câmara de Julgamento da Comissão de Ética da Fifa afirmou ter identificados comportamentos suspeitos por parte de membros da Fifa, mas nada que pudesse colocar em dúvida a atribuição das duas próximas Copas do Mundo.
Em 2014, Michael Garcia criticou a decisão da Fifa, afirmando que a leitura de seu relatório, que teve apenas uma parte publicada, havia sido parcial.
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