Kuwaitiano Al-Sabah renuncia na Fifa para se defender de caso de corrupção
Lausana, Suíça, 30 Abr 2017 (AFP) - O kuwaitiano Ahmad al-Fahad al-Sabah, influente membro da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI), anunciou neste domingo sua demissão do conselho da federação para se defender após ser investigado em um caso de corrupção.
Al-Sabah, levando em conta "o interesse da Fifa e da Confederação Asiática de Futebol (AFC), decidiu se demitir do conselho da Fifa, para o qual aspirava a um novo mandato, e de suas funções no seio da AFC", anunciou em um comunicado enviado à AFP.
O dirigente kuwaitiano é investigado por um pagamento ilegal a Richard Lai, presidente da Federação de Guam, que se reconheceu culpado em um tribunal federal de Nova York das acusações de corrupção e encobrimento de contas bancárias no exterior.
Al-Sabah nega "energicamente qualquer irregularidade" e colaborará com "as autoridades competentes para responder a estas surpreendentes acusações".
Em Nova York, Lai reconheceu ter recebido 850.000 dólares em propina entre 2009 e 2014 de alguns responsáveis da Confederação Asiática de Futebol.
Também reconheceu ter recebido 100.000 dólares em subornos em 2011 para apoiar um dos diretores da confederação que tentava chegar à presidência da Fifa, assinalou o escritório do procurador.
Em um comunicado, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, indicou que "tomou nota da decisão do xeque Ahmad al-Fahad al-Sabah".
"Quero agradecer por ele tomar esta decisão, que não é fácil, e considerar o interesse da Fifa", acrescentou Infantino.
O escândalo da Fifa explodiu em maio de 2015. Cerca de 40 diretores do futebol mundial foram indiciados desde então.
Al-Sabah, levando em conta "o interesse da Fifa e da Confederação Asiática de Futebol (AFC), decidiu se demitir do conselho da Fifa, para o qual aspirava a um novo mandato, e de suas funções no seio da AFC", anunciou em um comunicado enviado à AFP.
O dirigente kuwaitiano é investigado por um pagamento ilegal a Richard Lai, presidente da Federação de Guam, que se reconheceu culpado em um tribunal federal de Nova York das acusações de corrupção e encobrimento de contas bancárias no exterior.
Al-Sabah nega "energicamente qualquer irregularidade" e colaborará com "as autoridades competentes para responder a estas surpreendentes acusações".
Em Nova York, Lai reconheceu ter recebido 850.000 dólares em propina entre 2009 e 2014 de alguns responsáveis da Confederação Asiática de Futebol.
Também reconheceu ter recebido 100.000 dólares em subornos em 2011 para apoiar um dos diretores da confederação que tentava chegar à presidência da Fifa, assinalou o escritório do procurador.
Em um comunicado, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, indicou que "tomou nota da decisão do xeque Ahmad al-Fahad al-Sabah".
"Quero agradecer por ele tomar esta decisão, que não é fácil, e considerar o interesse da Fifa", acrescentou Infantino.
O escândalo da Fifa explodiu em maio de 2015. Cerca de 40 diretores do futebol mundial foram indiciados desde então.
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