Roger Federer, entre a perfeição e o debate
Melbourne, 29 Jan 2017 (AFP) - Depois de ganhar o 18° Grand Slam da carreira, na Austrália, Roger Federer talvez tenha que lidar com o retorno da discussão sobre quem é o maior tenista da história. Seu rival Rafael Nadal o considera o tenista "perfeito".
Alguns acham que Rod Laver, que venceu 11 títulos em outra época, também está no páreo, assim como o sueco Bjorn Borg, que se aposentou aos 25 anos, também com 11 troféus. Além deles, o espanhol Nadal, que tem 14 aos 30 anos, e o sérvio Novak Djokovic, que soma 12 conquistas 29 anos, também estão na briga.
Mas por enquanto, a sala de troféus do suíço não tem comparação: 7 Wimbledon, 5 US Open, 5 Abertos da Austrália, 1 Roland Garros, 6 Masters, 1 Copa Davis e um título olímpico nas duplas. No total, 89 torneios vencidos e 302 semanas como número 1 do ranking mundial.
Agora, aos 35 anos, Federer também ameaça os recordes de longevidade. Nesse domingo, o tenista se tornou o segundo jogador mais velho a vencer um Grand Slam, atrás do australiano Ken Rosewall.
- 'Diamante por polir' -Para ter o histórico que seria considerado perfeito, Federer precisa vencer a medalha olímpica de ouro nas simples e ganhar todos os quatro Grand Slams no mesmo ano, como Laver em 1962 e 1969.
A glória de Federer não esta simplesmente nos números impressionantes. O estilo de tênis do suíço marcou o circuito profissional com uma série de atributos impressionantes: ofensivo, inspirado, aéreo, preciso, arriscado, elegante... O tenista joga em qualquer quadra do mundo como se estivesse em casa.
Para o rival Nadal, uma palavra define o tênis de Roger: perfeito.
"Tem um saque perfeito, voleio perfeito, direita perfeita, backhand perfeito, ele é rápido... Tudo é perfeito", descreveu o espanhol.
Além disso, o suíço tem outra vantagem na carreira, em comparação com outros tenistas, principalmente Nadal. Federer quase não se lesionou durante as temporadas. A primeira operação da sua vida aconteceu em 2016, após uma contusão no joelho provocada por dar banho nos filhos: são quatro, um casal de gêmeas e outro de gêmeos.
Mas Federer, nascido na Basileia em 1981, não foi sempre um cavalheiro. No início da carreira, quando era considerado "um diamante bruto por polir", o tenista tinha a tendência de perder o controle e quebrar a raquete quando as coisas não iam bem.
- 2004 a 2007, banquete de títulos -Por por esta característica que o suíço só conseguiu o primeiro Grand Slam depois de seis anos disputando o circuito, ao contrário de outros astros como Borg, Pete Sampras ou Nadal.
Logo depois veio o grande banquete: 11 títulos em quatro temporadas, entre 2004 e 2007. Passou por cima dos rivais da mesma geração, o australiano Lleyton Hewitt e o americano Andy Roddick.
O cenário mudou com a ascensão de Nadal, com quem protagonizou algumas das melhores disputas da história do tênis, como as duas finais em Wimbledon, em 2007 e 2008, com uma vitória para cada.
Com o passar dos anos, o suíço controlou os impulsos e se transformou no genro ideal. Com a mesma companheira há 20 anos, Mirka Vavrinec, Federer dedica parte de sua fortuna para ações de caridade, especialmente na África do Sul, onde nasceu sua mãe.
"Eu gostaria de te odiar, mas você é simpático demais", afirmou Roddick depois de uma final perdida em Wimbledon.
Alguns acham que Rod Laver, que venceu 11 títulos em outra época, também está no páreo, assim como o sueco Bjorn Borg, que se aposentou aos 25 anos, também com 11 troféus. Além deles, o espanhol Nadal, que tem 14 aos 30 anos, e o sérvio Novak Djokovic, que soma 12 conquistas 29 anos, também estão na briga.
Mas por enquanto, a sala de troféus do suíço não tem comparação: 7 Wimbledon, 5 US Open, 5 Abertos da Austrália, 1 Roland Garros, 6 Masters, 1 Copa Davis e um título olímpico nas duplas. No total, 89 torneios vencidos e 302 semanas como número 1 do ranking mundial.
Agora, aos 35 anos, Federer também ameaça os recordes de longevidade. Nesse domingo, o tenista se tornou o segundo jogador mais velho a vencer um Grand Slam, atrás do australiano Ken Rosewall.
- 'Diamante por polir' -Para ter o histórico que seria considerado perfeito, Federer precisa vencer a medalha olímpica de ouro nas simples e ganhar todos os quatro Grand Slams no mesmo ano, como Laver em 1962 e 1969.
A glória de Federer não esta simplesmente nos números impressionantes. O estilo de tênis do suíço marcou o circuito profissional com uma série de atributos impressionantes: ofensivo, inspirado, aéreo, preciso, arriscado, elegante... O tenista joga em qualquer quadra do mundo como se estivesse em casa.
Para o rival Nadal, uma palavra define o tênis de Roger: perfeito.
"Tem um saque perfeito, voleio perfeito, direita perfeita, backhand perfeito, ele é rápido... Tudo é perfeito", descreveu o espanhol.
Além disso, o suíço tem outra vantagem na carreira, em comparação com outros tenistas, principalmente Nadal. Federer quase não se lesionou durante as temporadas. A primeira operação da sua vida aconteceu em 2016, após uma contusão no joelho provocada por dar banho nos filhos: são quatro, um casal de gêmeas e outro de gêmeos.
Mas Federer, nascido na Basileia em 1981, não foi sempre um cavalheiro. No início da carreira, quando era considerado "um diamante bruto por polir", o tenista tinha a tendência de perder o controle e quebrar a raquete quando as coisas não iam bem.
- 2004 a 2007, banquete de títulos -Por por esta característica que o suíço só conseguiu o primeiro Grand Slam depois de seis anos disputando o circuito, ao contrário de outros astros como Borg, Pete Sampras ou Nadal.
Logo depois veio o grande banquete: 11 títulos em quatro temporadas, entre 2004 e 2007. Passou por cima dos rivais da mesma geração, o australiano Lleyton Hewitt e o americano Andy Roddick.
O cenário mudou com a ascensão de Nadal, com quem protagonizou algumas das melhores disputas da história do tênis, como as duas finais em Wimbledon, em 2007 e 2008, com uma vitória para cada.
Com o passar dos anos, o suíço controlou os impulsos e se transformou no genro ideal. Com a mesma companheira há 20 anos, Mirka Vavrinec, Federer dedica parte de sua fortuna para ações de caridade, especialmente na África do Sul, onde nasceu sua mãe.
"Eu gostaria de te odiar, mas você é simpático demais", afirmou Roddick depois de uma final perdida em Wimbledon.
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