Com Chapecoense em mente, Brasil e Colômbia se enfrentam em amistoso
Rio de Janeiro, 24 Jan 2017 (AFP) - Menos de dois meses após o acidente aéreo que dizimou o elenco da Chapecoense, as seleções de Brasil e Colômbia se enfrentam nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, em um amistoso beneficente, com objetivo de ajudar os familiares das vítimas da tragédia.
A partida tem pontapé inicial marcado para às 21h45, horário de Brasília, e será disputada no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão. Toda a renda será repassada à Chapecoense, que entregará o valor às famílias das vítimas.
Em 28 de novembro, a Chape viajava a Medellin para disputar a final da Copa Sul-Americana, quando o avião caiu em uma região montanhosa próxima à cidade colombiana. Das 77 pessoas a bordo, 71 faleceram, entre jogadores, integrantes da comissão técnica e dirigentes do clube, além de jornalistas e tripulantes.
Impossibilitadas pela Fifa de convocar suas estrelas que atuam na Europa, as federações brasileira e colombiana resolveram matar dois coelhos com um cajadada, promovendo um evento beneficente e, ao mesmo tempo, dando aos técnicos a oportunidade de testar jogadores que atuam no futebol sul-americano.
Com isso, o técnico Tite terá sob seu comando uma equipe repleta de jogadores que se destacaram no último Campeonato Brasileiro, mas que nunca vestiram a camisa do Brasil.
No total, apenas oito dos 23 convocados já atuaram pela seleção: Fábio Santos (Atlético Mineiro), Marcos Rocha (Atlético Mineiro), Rodrigo Caio (São Paulo), Diego (Flamengo), Lucas Lima (Santos) e Robinho (Atlético Mineiro).
Nessa inexperiente seleção, dois veteranos terão a missão de guiar os mais novos: o meia Diego, de 31 anos e 36 jogos com o Brasil, e o atacante Robinho, de 32 anos e que já vestiu a 'amarelinha' 101 vezes.
Ex-companheiros de Santos, Diego e Robinho brilham hoje com as camisas de Flamengo e Atlético Mineiro, respectivamente, mas estão em plena pré-temporada com seus clubes e podem sofrer com a falta de ritmo de jogo. Para Tite, porém, isso não será problema.
"O Atlético falou que o Robinho voltou das férias voando. Ele tem muita responsabilidade e ótimo nível técnico. Foi um goleador por tempo jogado do Atlético-MG. Já o Diego deu um 'up' ao Flamengo em termos de criatividade, passe. É muito inteligente", elogiou o treinador em coletiva de imprensa na última quinta-feira, ao anunciar os convocados.
As duas ex-joias do Santos contarão em campo com a ajuda da atual estrela do Peixe, o meia Lucas Lima, que já atuou 13 vezes pelo Brasil e costuma ser convocado por Tite.
Além da inexperiência do time, Tite terá que lidar também com a falta de entrosamento. Os jogadores se apresentaram nesta terça-feira e farão apenas um treino antes da partida.
- Colômbia aposta em Borja -Do lado colombiano, a seleção do técnico José Pekerman chegou ao Rio no domingo e certamente sofrerá menos com o desentrosamento. Dos 20 convocados, sete pertencem ao Atlético Nacional, atual campeão da Libertadores.
O clube de Medellin seria o adversário da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana e emocionou o mundo, principalmente o Brasil, com suas homenagens às vítimas e a renúncia ao título da competição continental.
A principal aposta da seleção colombiana é o atacante Miguel Borja, artilheiro do Atlético Nacional e famoso por ser um carrasco de brasileiros, anotando 4 gols contra o São Paulo, nas semifinais da Libertadores, e 5 gols contra o Coritiba, nas quartas da Sul-Americana.
Além de mais entrosada, a seleção de Pekerman terá à disposição três jogadores que atuam no futebol brasileiro, Gustavo Cuellar (Flamengo), Vladimir Hernández (Santos) e Jonathan Copete (Santos), que podem dar dicas ao treinador de como encarar a equipe de Tite.
Ambas as seleções tentarão vencer a partida e os jogadores querem mostrar a Tite e Pekerman que têm condições de defender novamente seus países, mas sem esquecer o objetivo principal do jogo.
"Viemos com esse pensamento principal, de fazer algo muito lindo e participar dessa solidariedade", resumiu o goleiro colombiano Camilo Vargas.
A partida tem pontapé inicial marcado para às 21h45, horário de Brasília, e será disputada no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão. Toda a renda será repassada à Chapecoense, que entregará o valor às famílias das vítimas.
Em 28 de novembro, a Chape viajava a Medellin para disputar a final da Copa Sul-Americana, quando o avião caiu em uma região montanhosa próxima à cidade colombiana. Das 77 pessoas a bordo, 71 faleceram, entre jogadores, integrantes da comissão técnica e dirigentes do clube, além de jornalistas e tripulantes.
Impossibilitadas pela Fifa de convocar suas estrelas que atuam na Europa, as federações brasileira e colombiana resolveram matar dois coelhos com um cajadada, promovendo um evento beneficente e, ao mesmo tempo, dando aos técnicos a oportunidade de testar jogadores que atuam no futebol sul-americano.
Com isso, o técnico Tite terá sob seu comando uma equipe repleta de jogadores que se destacaram no último Campeonato Brasileiro, mas que nunca vestiram a camisa do Brasil.
No total, apenas oito dos 23 convocados já atuaram pela seleção: Fábio Santos (Atlético Mineiro), Marcos Rocha (Atlético Mineiro), Rodrigo Caio (São Paulo), Diego (Flamengo), Lucas Lima (Santos) e Robinho (Atlético Mineiro).
Nessa inexperiente seleção, dois veteranos terão a missão de guiar os mais novos: o meia Diego, de 31 anos e 36 jogos com o Brasil, e o atacante Robinho, de 32 anos e que já vestiu a 'amarelinha' 101 vezes.
Ex-companheiros de Santos, Diego e Robinho brilham hoje com as camisas de Flamengo e Atlético Mineiro, respectivamente, mas estão em plena pré-temporada com seus clubes e podem sofrer com a falta de ritmo de jogo. Para Tite, porém, isso não será problema.
"O Atlético falou que o Robinho voltou das férias voando. Ele tem muita responsabilidade e ótimo nível técnico. Foi um goleador por tempo jogado do Atlético-MG. Já o Diego deu um 'up' ao Flamengo em termos de criatividade, passe. É muito inteligente", elogiou o treinador em coletiva de imprensa na última quinta-feira, ao anunciar os convocados.
As duas ex-joias do Santos contarão em campo com a ajuda da atual estrela do Peixe, o meia Lucas Lima, que já atuou 13 vezes pelo Brasil e costuma ser convocado por Tite.
Além da inexperiência do time, Tite terá que lidar também com a falta de entrosamento. Os jogadores se apresentaram nesta terça-feira e farão apenas um treino antes da partida.
- Colômbia aposta em Borja -Do lado colombiano, a seleção do técnico José Pekerman chegou ao Rio no domingo e certamente sofrerá menos com o desentrosamento. Dos 20 convocados, sete pertencem ao Atlético Nacional, atual campeão da Libertadores.
O clube de Medellin seria o adversário da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana e emocionou o mundo, principalmente o Brasil, com suas homenagens às vítimas e a renúncia ao título da competição continental.
A principal aposta da seleção colombiana é o atacante Miguel Borja, artilheiro do Atlético Nacional e famoso por ser um carrasco de brasileiros, anotando 4 gols contra o São Paulo, nas semifinais da Libertadores, e 5 gols contra o Coritiba, nas quartas da Sul-Americana.
Além de mais entrosada, a seleção de Pekerman terá à disposição três jogadores que atuam no futebol brasileiro, Gustavo Cuellar (Flamengo), Vladimir Hernández (Santos) e Jonathan Copete (Santos), que podem dar dicas ao treinador de como encarar a equipe de Tite.
Ambas as seleções tentarão vencer a partida e os jogadores querem mostrar a Tite e Pekerman que têm condições de defender novamente seus países, mas sem esquecer o objetivo principal do jogo.
"Viemos com esse pensamento principal, de fazer algo muito lindo e participar dessa solidariedade", resumiu o goleiro colombiano Camilo Vargas.
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