Bolt e Phelps se despedem dos Jogos Olímpicos na Rio-2016
Paris, 16 dez 2016 (AFP) - Os Jogos Olímpicos, em geral, e a Rio-2016, em particular, não teriam sido os mesmos sem eles: o velocista Usain Bolt e o nadador Michael Phelps deram brilho à competição na 'Cidade Maravilhosa' com o esplendor de suas lendas.
Phelps colocou um ponto final em sua carreira cobrindo-se de mais ouro: seu recorde de títulos olímpicos parou a conta em 23, com cinco ouros e uma prata no Rio.
Já Bolt garantiu sua terceira 'trinca' de ouros seguida em Jogos Olímpicos, revalidando os títulos nos 100, 200 e revezamento 4x100 metros, em seu penúltimo ano de competição antes da aposentadoria, prevista para 2017, após o Mundial de Londres (5-13 de agosto).
Quem assumirá a responsabilidade de ser a grande estrela em Tóquio-2020?
Nas últimas três Olimpíadas, Bolt e Phelps dividiram esse peso em seus ombros, sendo protagonistas em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Phelps já havia sido a grande estrela de Atenas-2004.
Na capital chinesa, Phelps entrou para a história ao conquistar oito medalhas de ouro, quebrando o recorde do compatriota Mark Spitz. O nadador americano só foi levemente ofuscado por um jovem Bolt, que até então tinha como principais resultados duas pratas no Mundial de atletismo de Osaka-2007, mas que explodiu nos Jogos com sua primeira trinca de ouro e recordes mundiais.
Desde então, ninguém consegue chegar aos pés de Bolt no atletismo, apesar do jamaicano encarar uma temporada 2016 repleta de dúvidas e problemas físicos.
Em plena reta final de preparação para a Rio-2016, Bolt sofreu lesão na coxa esquerda, disparando todos os alarmes.
O jamaicano chegou como um incógnita ao Brasil e o americano Justin Gatlin aproveitou a ausência da lenda nas últimas competições da temporada pré-Jogos para marcar os dois melhores tempos do ano nos 100 metros.
Mas a pista do Estádio Olímpico do Engenhão recolocou tudo em seu devido lugar: o 'Rei' Bolt revalidou sua hegemonia e Gatlin foi prata nos 100 metros. Nos 200 metros, o americano fracassou, sendo eliminado nas semifinais.
"Eu não preciso provar mais nada. O que mais posso fazer? Sou o maior", afirmou Bolt após ganhar a prova dos 200 metros no Rio. "Estou tentando ser um dos maiores da história. Quero estar entre Muhammad Ali e Pelé. Espero que, depois deste Jogos, eu faça parte desse grupo", declarou.
Apos garantir sua trinca nos últimos dias de disputa da Rio-2016, a chuva de elogios não tardou em chegar: acabava de se tornar o homem com mais ouros no atletismo na história dos Jogos, igualando os nove títulos do finlandês Paavo Nurmi -fundista dos anos 1920- e do americano Carl Lewis - velocista e saltador do final do século XX-.
"Vou sentir falta dos Jogos, porque para um atleta é o evento mais importante. Mas provei que sou o maior deste esporte e cumpri a missão que tinha colocado como objetivo", insistiu Bolt após a façanha, em sua última coletiva de imprensa no estádio Olímpico do Rio.
- Coberto de ouro -A Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) reconheceu os feitos de Bolt em dezembro, entregando ao homem mais veloz do mundo o prêmio de atleta masculino do ano pela sexta vez em sua carreira.
Se Bolt ainda tem uma última temporada no horizonte antes de pendurar as chuteiras, Phelps já colocou um ponto final em sua história.
O 'Tubarão de Baltimore' foi fatal até o fim e na piscina carioca, com cinco ouros e uma prata, esteve à altura de sua lenda: um total de 23 títulos olímpicos e 28 medalhas, colecionadas desde Atenas-2004.
A emoção no Rio marcou a final da trajetória olímpica da Phelps, que, após a última prova, abraçou a mulher Nicole e o filho Boomer, no primeiro momento de sua nova vida.
"Eu sei que já falei isso antes, mas desta vez foi realmente a última vez que vocês me verão competindo na água", declarou o agora ex-nadador.
Phelps se referia à curta aposentadoria olímpica depois dos Jogos de Londres-2012 e que durou 2 anos.
No início de um novo ciclo, os dois grandes esportes olímpicos buscam agora novos super-heróis.
Phelps colocou um ponto final em sua carreira cobrindo-se de mais ouro: seu recorde de títulos olímpicos parou a conta em 23, com cinco ouros e uma prata no Rio.
Já Bolt garantiu sua terceira 'trinca' de ouros seguida em Jogos Olímpicos, revalidando os títulos nos 100, 200 e revezamento 4x100 metros, em seu penúltimo ano de competição antes da aposentadoria, prevista para 2017, após o Mundial de Londres (5-13 de agosto).
Quem assumirá a responsabilidade de ser a grande estrela em Tóquio-2020?
Nas últimas três Olimpíadas, Bolt e Phelps dividiram esse peso em seus ombros, sendo protagonistas em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016. Phelps já havia sido a grande estrela de Atenas-2004.
Na capital chinesa, Phelps entrou para a história ao conquistar oito medalhas de ouro, quebrando o recorde do compatriota Mark Spitz. O nadador americano só foi levemente ofuscado por um jovem Bolt, que até então tinha como principais resultados duas pratas no Mundial de atletismo de Osaka-2007, mas que explodiu nos Jogos com sua primeira trinca de ouro e recordes mundiais.
Desde então, ninguém consegue chegar aos pés de Bolt no atletismo, apesar do jamaicano encarar uma temporada 2016 repleta de dúvidas e problemas físicos.
Em plena reta final de preparação para a Rio-2016, Bolt sofreu lesão na coxa esquerda, disparando todos os alarmes.
O jamaicano chegou como um incógnita ao Brasil e o americano Justin Gatlin aproveitou a ausência da lenda nas últimas competições da temporada pré-Jogos para marcar os dois melhores tempos do ano nos 100 metros.
Mas a pista do Estádio Olímpico do Engenhão recolocou tudo em seu devido lugar: o 'Rei' Bolt revalidou sua hegemonia e Gatlin foi prata nos 100 metros. Nos 200 metros, o americano fracassou, sendo eliminado nas semifinais.
"Eu não preciso provar mais nada. O que mais posso fazer? Sou o maior", afirmou Bolt após ganhar a prova dos 200 metros no Rio. "Estou tentando ser um dos maiores da história. Quero estar entre Muhammad Ali e Pelé. Espero que, depois deste Jogos, eu faça parte desse grupo", declarou.
Apos garantir sua trinca nos últimos dias de disputa da Rio-2016, a chuva de elogios não tardou em chegar: acabava de se tornar o homem com mais ouros no atletismo na história dos Jogos, igualando os nove títulos do finlandês Paavo Nurmi -fundista dos anos 1920- e do americano Carl Lewis - velocista e saltador do final do século XX-.
"Vou sentir falta dos Jogos, porque para um atleta é o evento mais importante. Mas provei que sou o maior deste esporte e cumpri a missão que tinha colocado como objetivo", insistiu Bolt após a façanha, em sua última coletiva de imprensa no estádio Olímpico do Rio.
- Coberto de ouro -A Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) reconheceu os feitos de Bolt em dezembro, entregando ao homem mais veloz do mundo o prêmio de atleta masculino do ano pela sexta vez em sua carreira.
Se Bolt ainda tem uma última temporada no horizonte antes de pendurar as chuteiras, Phelps já colocou um ponto final em sua história.
O 'Tubarão de Baltimore' foi fatal até o fim e na piscina carioca, com cinco ouros e uma prata, esteve à altura de sua lenda: um total de 23 títulos olímpicos e 28 medalhas, colecionadas desde Atenas-2004.
A emoção no Rio marcou a final da trajetória olímpica da Phelps, que, após a última prova, abraçou a mulher Nicole e o filho Boomer, no primeiro momento de sua nova vida.
"Eu sei que já falei isso antes, mas desta vez foi realmente a última vez que vocês me verão competindo na água", declarou o agora ex-nadador.
Phelps se referia à curta aposentadoria olímpica depois dos Jogos de Londres-2012 e que durou 2 anos.
No início de um novo ciclo, os dois grandes esportes olímpicos buscam agora novos super-heróis.
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