Ex-técnico do Olympique frustrado com a demissão
Passi foi afastado no dia 21 de outubro, logo depois de o clube ser comprado pelo controverso bilionário americano Franck McCourt.
A nova diretoria resolveu substituí-lo por Rudi Garcia, que não conseguiu tirar o time do meio da tabela.
"Não considero meu trabalho com o Olympique um fracasso. Nesse clima adverso e com todos os problemas que enfrentamos no início da temporada, não posso fazer um balanço negativo", opinou o treinador, que garante, porém, não ter "nenhuma amargura".
Passi lembrou que, no momento em que foi demitido, o time estava "a dois pontos do quinto lugar" (sinônimo de classificação para a Liga Europa" e que seu time "funcionava de forma coerente".
"Estávamos em uma boa série quando fui substituído, com duas vitórias e um empate", lembrou. Três dias depois da demissão de Passi, o Olympique empatou sem gols no clássico com o Paris Saint-Germain, no Parque dos Príncipes, e Garcia precisou de um mês para garantir a primeira vitória, sobre o modesto Caen (1-0).
"Eu sabia que seria complicado ir até o fim do meu contrato (por causa da mudança de dono), mas trabalhava como se fosse ficar", completou.