Arbitragem com vídeo é utilizada pela primeira vez no Mundial de Clubes
Osaka, Japão, 14 dez 2016 (AFP) - O auxílio do vídeo para a arbitragem foi utilizado pela primeira fez em uma competição da Fifa, nesta quarta-feira, na primeira semifinal do Mundial de Clubes, com um pênalti marcado a favor do Kashima Antlers contra o Atlético Nacional.
Aos 29 minutos de jogo, o colombiano Orlando Berrío trombou com Daigo Nishi na área e o japonês, que estava em posição irregular, ficou caído no gramado.
O árbitro húngaro Viktor Kassai deixou o jogo seguir em um primeiro momento, mas pouco depois resolveu rever a jogada ao ser avisado pelo assistente de vídeo.
Depois de rever o lance em uma tela na beira do gramado, Kassai acabou apontando para a marca do cal e Shoma Doi converteu a penalidade máxima, depois de quatro minutos de indecisão, diante de um público que parecia não entender o que estava acontecendo.
A Fifa explicou em um comunicado que o árbitro assistente de vídeo avisou o juiz sobre a possibilidade de aplicar duas punições: o impedimento do atacante japonês e o pênalti contra o colombiano.
"O impedimento não poderia ter sido aplicado porque o atacante não estava em condições de lutar pela bola", justificou a entidade.
"Ao assistir ao replay, o juiz considerou que Daigo Nishi foi derrubado na área pelo jogador do Atlético Orlando Berrío", explicou.
"É a primeira vez que uma decisão é tomada através da arbitragem com vídeo (VAR, da sigla em inglês). Na jogada de hoje à noite, a comunicação com o assistente de vídeo foi clara, a tecnologia funcionou e a decisão final foi tomada pelo juiz", completou.
- Colombianos criticam decisão -Depois da partida, o técnico do Atlético Nacional, Reinaldo Rueda, criticou essa decisão de Kassai.
"Infelizmente, na jogada, Orlando (Berrío) se choca com o jogador fortuitamente e o adversário cai no chão", reclamou o colombiano.
Mesmo assim, o treinador deixou claro que essa decisão não foi o único fator que justifica a derrota. "Não podemos sentenciar que fomos vencidos pela tecnologia. Hoje fomos vítimas dessa novidade, mas achávamos que tínhamos condições de virar o marcador", ponderou.
Os jogadores do time colombiano, porém, ficaram inconformados com a decisão.
"Fomos avisados que o vídeo seria usado para jogadas duvidosas que fossem vistas por todos, inclusive os jogadores, e não entendemos a decisão porque eles não reclamaram do lance e continuaram jogando", reclamou o capitão Alexis Henríquez na zona mista.
"O que mais surpreendeu foi que eles não reclamaram de falta na hora e o árbitro demorou mais de dois minutos para tomar a decisão, o que acabou marcando totalmente a partida. Foi um duro golpe para nós", lamentou.
Já o técnico do Kashima, Masatada Ishii, afirmou que esse novo recurso "pode ser positivo para confirmar jogadas duvidosas", mas não se mostrou convencido sobre a "necessidade de parar o jogo várias vezes" para rever os lances.
A IFAB, entidade que gere as regras do futebol, autorizou em março testes em condições reais de jogo por dois anos, primeiro passo rumo à confirmação do uso do vídeo na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Aos 29 minutos de jogo, o colombiano Orlando Berrío trombou com Daigo Nishi na área e o japonês, que estava em posição irregular, ficou caído no gramado.
O árbitro húngaro Viktor Kassai deixou o jogo seguir em um primeiro momento, mas pouco depois resolveu rever a jogada ao ser avisado pelo assistente de vídeo.
Depois de rever o lance em uma tela na beira do gramado, Kassai acabou apontando para a marca do cal e Shoma Doi converteu a penalidade máxima, depois de quatro minutos de indecisão, diante de um público que parecia não entender o que estava acontecendo.
A Fifa explicou em um comunicado que o árbitro assistente de vídeo avisou o juiz sobre a possibilidade de aplicar duas punições: o impedimento do atacante japonês e o pênalti contra o colombiano.
"O impedimento não poderia ter sido aplicado porque o atacante não estava em condições de lutar pela bola", justificou a entidade.
"Ao assistir ao replay, o juiz considerou que Daigo Nishi foi derrubado na área pelo jogador do Atlético Orlando Berrío", explicou.
"É a primeira vez que uma decisão é tomada através da arbitragem com vídeo (VAR, da sigla em inglês). Na jogada de hoje à noite, a comunicação com o assistente de vídeo foi clara, a tecnologia funcionou e a decisão final foi tomada pelo juiz", completou.
- Colombianos criticam decisão -Depois da partida, o técnico do Atlético Nacional, Reinaldo Rueda, criticou essa decisão de Kassai.
"Infelizmente, na jogada, Orlando (Berrío) se choca com o jogador fortuitamente e o adversário cai no chão", reclamou o colombiano.
Mesmo assim, o treinador deixou claro que essa decisão não foi o único fator que justifica a derrota. "Não podemos sentenciar que fomos vencidos pela tecnologia. Hoje fomos vítimas dessa novidade, mas achávamos que tínhamos condições de virar o marcador", ponderou.
Os jogadores do time colombiano, porém, ficaram inconformados com a decisão.
"Fomos avisados que o vídeo seria usado para jogadas duvidosas que fossem vistas por todos, inclusive os jogadores, e não entendemos a decisão porque eles não reclamaram do lance e continuaram jogando", reclamou o capitão Alexis Henríquez na zona mista.
"O que mais surpreendeu foi que eles não reclamaram de falta na hora e o árbitro demorou mais de dois minutos para tomar a decisão, o que acabou marcando totalmente a partida. Foi um duro golpe para nós", lamentou.
Já o técnico do Kashima, Masatada Ishii, afirmou que esse novo recurso "pode ser positivo para confirmar jogadas duvidosas", mas não se mostrou convencido sobre a "necessidade de parar o jogo várias vezes" para rever os lances.
A IFAB, entidade que gere as regras do futebol, autorizou em março testes em condições reais de jogo por dois anos, primeiro passo rumo à confirmação do uso do vídeo na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
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