Unay Emery aposta na Champions para 'dar credibilidade' ao PSG
Paris, 21 Nov 2016 (AFP) - "A Liga dos Campeões é o que define a credibilidade de uma equipe", afirmou o técnico espanhol Unay Emery em entrevista exclusiva à AFP, às vésperas do choque de quarta-feira com o Arsenal, valendo o primeiro lugar do grupo A da competição continental.
-O início de temporada não foi dos melhores... Você está vendo alguma evolução?
"Conquistamos a Supercopa da França, mas perdemos duas partidas na Ligue 1, o mesmo total de toda a temporada passada. Mas a evolução já é visível no nosso jogo, na forma com a qual a equipe responde em campo, taticamente. Não foi o melhor início possível, mas tenho certeza de que os resultados vão aparecer. A equipe entende melhor como temos jogar".
-Os jogadores já se adaptaram à sua filosofia de trabalho?
"São grandes profissionais, eles fazem o que eu peço. Nossa elenco é competitivo, com forte concorrência. Nossa forma de trabalhar já é melhor do que há dois meses. Estou conhecendo a equipe cada vez melhor, é um processo que durar toda a temporada".
-Como você lida com a pressão por resultados imediatos?
"Quando cheguei aqui, eu pedi ao presidente (Nasser Al-Khelaïfi) por que ele me escolheu. Ele respondeu: 'para trabalhar nos detalhes'. O time é bom, já ganhou muitos títulos, mas ele acha que precisa melhorar alguns detalhes. Esses pequenos detalhes que fazem com que a equipe melhores e ganhe ainda mais".
-Quais são esses detalhes?
"A caraterística da equipe é manter a posse de bola. Mas também precisa olhar mais para a frente, encontrar um equilíbrio entre posse de bola e bom posicionamento em campo, para que jogadores se possam se aproximar da área e fazer com que a bola chegue mais rápido até essa zona do campo. Os atacante não podem ser os únicos a fazer gol. Temos que buscar mais profundidade. Também quero roubar mais bolas no campo do adversário. Estamos trabalhando para isso".
-Esses pequenos detalhes podem ajudar a ir longe na Liga dos Campeões?
"A Champions é obviamente muito importante para o clube. Vamos disputar o primeiro lugar com o Arsenal, é o caminho para continuar bem na competição. Mas para mim, o importante é o trabalho que precisa ser feito para melhorar todos esses detalhes que tornam a equipe melhor. A Liga dos Campeões é o que define a credibilidade da equipe. Para melhorar, porém, nada melhor que o campeonato nacional, a obrigação de manter uma regularidade ao longo de 38 rodadas. É óbvio que queremos ser campeões franceses, mas a Ligue 1 também ajuda a estar mais bem preparado para a Champions".
-Como você explica que nenhum dos jogadores contratrados na última janela de transferências conseguiu se firmar como titular?
"Não é fácil se adaptar a uma equipe que possui uma identidade, uma filosofia de jogo. Isso vale para o treinador, a comissão técnica e todos os jogadores recém-contratados. Alguns jogadores conseguem se integrar com mais rapidez que os outros. Hatem Ben Arfa conseguia mostrar suas qualidades com o Nice. Mas ele mudou de equipe. Hoje, Hatem é um jogador melhor. Ele entendeu que precisava melhorar algumas coisas para jogar e terá oportunidade de mostrar sua qualidade em campo. Eu desejo isso para ele e para os outros. Meunier (lateral belga) também está melhorando, graças ao seu trabalho e sua humildade. Gosto de ver jogadores comprometidos, é dessa atitude que eu preciso".
-Como Ben Arfa ou Jesé podem mostrar suas qualidades com tão pouco tempo de jogo?
"Entrar faltando 10, 15, 20, 30 ou 45 minutos para o fim da partida é uma oportunidade de ganhar mais tempo de jogo no futuro. O jogador precisa ter paciência. Se mostrar coisas boas depois de sair do banco, ele poderá ganhar mais minutos no próximo jogo e melhorar ainda mais. Quem não entrou ainda pode mostrar que está preparado nos treinos".
Declarações colhidas por Nicolas PRATVIEL.
-O início de temporada não foi dos melhores... Você está vendo alguma evolução?
"Conquistamos a Supercopa da França, mas perdemos duas partidas na Ligue 1, o mesmo total de toda a temporada passada. Mas a evolução já é visível no nosso jogo, na forma com a qual a equipe responde em campo, taticamente. Não foi o melhor início possível, mas tenho certeza de que os resultados vão aparecer. A equipe entende melhor como temos jogar".
-Os jogadores já se adaptaram à sua filosofia de trabalho?
"São grandes profissionais, eles fazem o que eu peço. Nossa elenco é competitivo, com forte concorrência. Nossa forma de trabalhar já é melhor do que há dois meses. Estou conhecendo a equipe cada vez melhor, é um processo que durar toda a temporada".
-Como você lida com a pressão por resultados imediatos?
"Quando cheguei aqui, eu pedi ao presidente (Nasser Al-Khelaïfi) por que ele me escolheu. Ele respondeu: 'para trabalhar nos detalhes'. O time é bom, já ganhou muitos títulos, mas ele acha que precisa melhorar alguns detalhes. Esses pequenos detalhes que fazem com que a equipe melhores e ganhe ainda mais".
-Quais são esses detalhes?
"A caraterística da equipe é manter a posse de bola. Mas também precisa olhar mais para a frente, encontrar um equilíbrio entre posse de bola e bom posicionamento em campo, para que jogadores se possam se aproximar da área e fazer com que a bola chegue mais rápido até essa zona do campo. Os atacante não podem ser os únicos a fazer gol. Temos que buscar mais profundidade. Também quero roubar mais bolas no campo do adversário. Estamos trabalhando para isso".
-Esses pequenos detalhes podem ajudar a ir longe na Liga dos Campeões?
"A Champions é obviamente muito importante para o clube. Vamos disputar o primeiro lugar com o Arsenal, é o caminho para continuar bem na competição. Mas para mim, o importante é o trabalho que precisa ser feito para melhorar todos esses detalhes que tornam a equipe melhor. A Liga dos Campeões é o que define a credibilidade da equipe. Para melhorar, porém, nada melhor que o campeonato nacional, a obrigação de manter uma regularidade ao longo de 38 rodadas. É óbvio que queremos ser campeões franceses, mas a Ligue 1 também ajuda a estar mais bem preparado para a Champions".
-Como você explica que nenhum dos jogadores contratrados na última janela de transferências conseguiu se firmar como titular?
"Não é fácil se adaptar a uma equipe que possui uma identidade, uma filosofia de jogo. Isso vale para o treinador, a comissão técnica e todos os jogadores recém-contratados. Alguns jogadores conseguem se integrar com mais rapidez que os outros. Hatem Ben Arfa conseguia mostrar suas qualidades com o Nice. Mas ele mudou de equipe. Hoje, Hatem é um jogador melhor. Ele entendeu que precisava melhorar algumas coisas para jogar e terá oportunidade de mostrar sua qualidade em campo. Eu desejo isso para ele e para os outros. Meunier (lateral belga) também está melhorando, graças ao seu trabalho e sua humildade. Gosto de ver jogadores comprometidos, é dessa atitude que eu preciso".
-Como Ben Arfa ou Jesé podem mostrar suas qualidades com tão pouco tempo de jogo?
"Entrar faltando 10, 15, 20, 30 ou 45 minutos para o fim da partida é uma oportunidade de ganhar mais tempo de jogo no futuro. O jogador precisa ter paciência. Se mostrar coisas boas depois de sair do banco, ele poderá ganhar mais minutos no próximo jogo e melhorar ainda mais. Quem não entrou ainda pode mostrar que está preparado nos treinos".
Declarações colhidas por Nicolas PRATVIEL.
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