Touré critica fim da comissão da Fifa sobre racismo
Londres, 27 Set 2016 (AFP) - O fim da comissão da Fifa sobre racismo "não faz sentido", lamentou nesta terça-feira o volante marfinense Yaya Touré, do Manchester City, que fazia parte desse grupo de trabalho.
"Quando eu recebi um correio me informando que o grupo de trabalho iria acabar, fiquei muito decepcionado", explicou no seu site o atleta de 33 anos, que participava da comissão como consultor desde sua criação, em 2013.
"Esse correio detalhava a lista de todo o bom trabalho realizado graças às recomendações e aos conselhos do grupo. Minha pergunta é a seguinte: depois de ter fracassado durante décadas na luta contra o racismo, porque acabar com algo que começava a funcionar? Será que a Fifa está satisfeita, na reta final para a Copa do Mundo na Rússia? Não faz sentido", lamentou.
Em meio às críticas, a Fifa anunciou nesta segunda-feira ter acabado com a comissão por considerar que a força-tarefa "cumpriu suas metas".
"Essa carta que recebi não me dá confiança. Torcedores e jogadores vão sofrer se a Fifa não fizer as coisas bem", completou Touré.
Eleito quatro vezes melhor jogador africano, o astro coloca em dúvida a capacidade da Rússia receber o Mundial em competições, por conta de repetidos incidentes racistas envolvendo torcedores do país.
Em 2013, o próprio Touré foi hostilizado, quando viajou a Moscou para disputar uma partida de Liga dos Campeões com o Manchester City. Ele ameaçou até boicotar a competição em caso de novas ofensas contra representantes de seleções africanas.
O brasileiro Hulk também foi alvo de racismo várias vezes, quando atuava no Zenit São Petersburgo. No final da sua trajetória na Rússia, o atacante, que joga hoje no futebol chinês, resolveu combater as agressões ao responder com beijinhos enviados ironicamente na direção da torcida.
Touré, que teve uma breve passagem pelo futebol ucraniano no início da sua carreira, ainda não jogou nesta temporada, por conta de um conflito com o novo treinador dos 'Citizens', Josep Guardiola.
thw-cd/jcp
"Quando eu recebi um correio me informando que o grupo de trabalho iria acabar, fiquei muito decepcionado", explicou no seu site o atleta de 33 anos, que participava da comissão como consultor desde sua criação, em 2013.
"Esse correio detalhava a lista de todo o bom trabalho realizado graças às recomendações e aos conselhos do grupo. Minha pergunta é a seguinte: depois de ter fracassado durante décadas na luta contra o racismo, porque acabar com algo que começava a funcionar? Será que a Fifa está satisfeita, na reta final para a Copa do Mundo na Rússia? Não faz sentido", lamentou.
Em meio às críticas, a Fifa anunciou nesta segunda-feira ter acabado com a comissão por considerar que a força-tarefa "cumpriu suas metas".
"Essa carta que recebi não me dá confiança. Torcedores e jogadores vão sofrer se a Fifa não fizer as coisas bem", completou Touré.
Eleito quatro vezes melhor jogador africano, o astro coloca em dúvida a capacidade da Rússia receber o Mundial em competições, por conta de repetidos incidentes racistas envolvendo torcedores do país.
Em 2013, o próprio Touré foi hostilizado, quando viajou a Moscou para disputar uma partida de Liga dos Campeões com o Manchester City. Ele ameaçou até boicotar a competição em caso de novas ofensas contra representantes de seleções africanas.
O brasileiro Hulk também foi alvo de racismo várias vezes, quando atuava no Zenit São Petersburgo. No final da sua trajetória na Rússia, o atacante, que joga hoje no futebol chinês, resolveu combater as agressões ao responder com beijinhos enviados ironicamente na direção da torcida.
Touré, que teve uma breve passagem pelo futebol ucraniano no início da sua carreira, ainda não jogou nesta temporada, por conta de um conflito com o novo treinador dos 'Citizens', Josep Guardiola.
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