Roma retira candidatura para sediar Jogos Olímpicos-2024
Roma, 21 Set 2016 (AFP) - A nova prefeita de Roma, Virginia Raggi, retirou nesta quarta-feira a candidatura da capital italiana para sediar os Jogos Olímpicos-2024, um projeto que considera "irresponsável" para uma das cidades mais endividadas e ingovernáveis da Itália.
"É irresponsável dizer sim a esta candidatura", anunciou sem titubear a prefeita, durante coletiva de imprensa realizada na sede de prefeitura.
Com esta decisão, restam apenas três cidades na briga para sediar os Jogos, Paris, Budapeste e Los Angeles. O veredito será anunciado em Lima, em setembro de 2017.
A prefeita romana, que integra o partido populista Movimento Cinco Estrelas (M5E), explicou que sediar os Jogos Olímpicos representaria "hipotecar o futuro" de Roma, uma cidade que tem uma impressionante dívida de 13 bilhões de euros e que "ainda paga pela dívida adquirida nos Jogos de 1960", declarou.
Raggi lembrou que quando foi eleita, em junho, 70% dos romanos se pronunciaram contra os Jogos, e reiterou que "considero que não são sustentáveis do ponto de vista econômico".
O presidente do Comitê Olímpico Italiano (CONI), Giuseppe Malagó, lamentou a decisão da prefeita de Roma.
"Perdemos uma chance incrível para Roma e para a Itália", declarou. o CONI havia prometido que a organização dos Jogos não custaria um centavo ao contribuinte italiano. O orçamento, avaliado em 5.3 bilhões de euros, seria bancado inteiramente pelo Comitê Olímpico, patrocinadores e o Estado.
A candidatura de Roma contava também com o apoio do chefe de governo italiano, Matteo Renzi (centro-esquerda), que criticou o M5E por não querer sediar os Jogos.
"Perde-se uma grande chance para o desenvolvimento, a criação de empregos. É um erro", antecipou Renzi.
bur-kv/age/am
"É irresponsável dizer sim a esta candidatura", anunciou sem titubear a prefeita, durante coletiva de imprensa realizada na sede de prefeitura.
Com esta decisão, restam apenas três cidades na briga para sediar os Jogos, Paris, Budapeste e Los Angeles. O veredito será anunciado em Lima, em setembro de 2017.
A prefeita romana, que integra o partido populista Movimento Cinco Estrelas (M5E), explicou que sediar os Jogos Olímpicos representaria "hipotecar o futuro" de Roma, uma cidade que tem uma impressionante dívida de 13 bilhões de euros e que "ainda paga pela dívida adquirida nos Jogos de 1960", declarou.
Raggi lembrou que quando foi eleita, em junho, 70% dos romanos se pronunciaram contra os Jogos, e reiterou que "considero que não são sustentáveis do ponto de vista econômico".
O presidente do Comitê Olímpico Italiano (CONI), Giuseppe Malagó, lamentou a decisão da prefeita de Roma.
"Perdemos uma chance incrível para Roma e para a Itália", declarou. o CONI havia prometido que a organização dos Jogos não custaria um centavo ao contribuinte italiano. O orçamento, avaliado em 5.3 bilhões de euros, seria bancado inteiramente pelo Comitê Olímpico, patrocinadores e o Estado.
A candidatura de Roma contava também com o apoio do chefe de governo italiano, Matteo Renzi (centro-esquerda), que criticou o M5E por não querer sediar os Jogos.
"Perde-se uma grande chance para o desenvolvimento, a criação de empregos. É um erro", antecipou Renzi.
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