Brasil bate Itália, leva o ouro e retorna ao topo do vôlei masculino
Rio de Janeiro, 21 Ago 2016 (AFP) - A seleção masculina de vôlei do Brasil conquistou neste domingo a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos Rio-2016, ao vencer na final a Itália por 3-0 em um Maracanãzinho lotado.
Para o delírio da torcida, o time do técnico Bernardinho venceu com parciais de 25-22, 28-26, 26-24 e conseguiu retornar ao topo do pódio olímpico após 12 anos.
Depois de duas medalhas de prata consecutivas (Pequim-2008 e Londres-2012), a seleção concretizou o sonho de conquistar o ouro dentro de casa, nos Jogos Rio-2016. Esta é a terceira medalha de ouro do vôlei masculino brasileiro em Olimpíadas. As outras foram vencidas em Barcelona-1992 e Atenas-2004, esta última já sob o comando de Bernardinho - o país também tem uma prata de Los Angeles-1984.
A medalha do vôlei masculino é a sétima de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o que representa a melhor campanha do país na história das Olimpíadas.
Após uma série de vice-campeonatos no último ciclo olímpico, como o Mundial da Polônia-2014 e a Liga Mundial deste ano, a equipe masculina consegue dar a volta por cima e conquistar o título mais importante da modalidade.
O vôlei masculino brasileiro fez história ao chegar à quarta final seguida de Olimpíada. E o líbero e líder da equipe, Serginho, de 40 anos, também escreveu seu nome no livro dos recordes ao se tornar o primeiro atleta de um esporte coletivo do país a conquistar quatro medalhas olímpicas.
O levantador Bruninho conquista sua primeira medalha de ouro olímpica, após as pratas de 2008, quando era reserva, e de 2012, quando já era titular.
Mais uma vez, Wallace foi o grande destaque da partida, com vinte pontos marcados.
O resultado também mostrou que para a Itália, apesar de ter derrotado o Brasil na primeira fase da Rio-2016, é o adversário ideal para o país em Jogos Olímpicos.
O Brasil venceu a Itália na final de Atenas-2004 e nas semifinais de Pequim-2008 e Londres-2012 e agora, novamente, em uma disputa de medalha de ouro.
A finalEm um primeiro set que começou nervoso, com alguns erros dos dois lados, depois do 6-6, os italianos conseguiram abrir uma vantagem de dois pontos, com 12-10. Mas com uma jogada que teve grandes defesas, bloqueios e um contra-ataque espetacular de Wallace, o Brasil empatou em 12-12.
Depois, com uma boa sequência de saques de Maurício Souza o placar chegou a 16-12, o que levou o técnico italiano, Gianlorenzo Blengini, a pedir tempo. A Itália conseguiu encostar no final do set em 21-19, mas a equipe brasileira conseguiu administrar o final da parcial, com um ótimo bloqueio de Evandro, um ace de Lucarelli e ainda contou com um erro de saque do oposto italiano Zaytsev para fazer 25-22.
No segundo set, o equilíbrio persistiu durante quase todo o set. O Brasil conseguiu abrir 14-11, mas a Itália buscou o empate com uma boa sequência de saques de Zaytsev.
Depois do 22-22, o Brasil abriu 24-22 e teve a bola do set, mas a Itália chegou novamente ao empate com uma bela jogada do levantador Gianelli. Após erros de saque dos dois lados, com 26-26 no placar, Lucão e Wallace pararam Juantorena no bloqueio. Na sequência, Maurício Souza fez um ponto de saque e o Brasil estabeleceu 2 sets a 0.
No terceiro set, novo equilíbrio até o fim. Depois do 20-20, as duas equipes trocaram pontos até 24-24. Lucão fez o 25º do Brasil e na sequência um bloqueio de Lipe decretou 3 sets a 0 para o Brasil.
Medalha de ouro e início da festa nas arquibancadas do Maracanãzinho, com direito a gritos de 'o campeão voltou'.
Na disputa da medalha de bronze, os Estados Unidos venceram a Rússia por 3-2, em uma virada espetacular, com parciais de 23-25, 21-25, 25-19, 25-19 e 15-13.
Melhor reservado para o fimA campanha da equipe foi marcada por altos e baixos, mas a seleção reservou o melhor para a semifinal e a final.
Na fase de grupos, vitórias sobre México e Canadá por 3-1, com atuações abaixo do esperado, derrotas para Estados Unidos e Itália por 3-1 e uma vitória, também de 3-1, sobre a França na última rodada, em uma verdadeira final, já que a equipe derrotada seria eliminada e não passaria à segunda fase.
Nas quartas de final, contra uma adversária continental, a Argentina, o Brasil venceu por 3-1 em um jogo tenso. Nas semifinais, a melhor partida do Brasil na competição: 3-0 sobre a Rússia e a superação do trauma da derrota dolorosa da final de Londres, quando os comandados do técnico Bernardinho, que chegaram a abrir 2-0 e tiveram match point no terceiro set, sofreram a virada e ficaram com a medalha de prata.
E na disputa do ouro contra os fregueses italianos, apesar do equilíbrio nos sets, o Brasil mostrou que no momento da definição não iria deixar escapar a oportunidade de conquistar a medalha de ouro dentro de casa.
O resultado e o entusiasmo da torcida mostraram, mais uma vez, que o Brasil, além do futebol, também é o país do vôlei.
Para o delírio da torcida, o time do técnico Bernardinho venceu com parciais de 25-22, 28-26, 26-24 e conseguiu retornar ao topo do pódio olímpico após 12 anos.
Depois de duas medalhas de prata consecutivas (Pequim-2008 e Londres-2012), a seleção concretizou o sonho de conquistar o ouro dentro de casa, nos Jogos Rio-2016. Esta é a terceira medalha de ouro do vôlei masculino brasileiro em Olimpíadas. As outras foram vencidas em Barcelona-1992 e Atenas-2004, esta última já sob o comando de Bernardinho - o país também tem uma prata de Los Angeles-1984.
A medalha do vôlei masculino é a sétima de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o que representa a melhor campanha do país na história das Olimpíadas.
Após uma série de vice-campeonatos no último ciclo olímpico, como o Mundial da Polônia-2014 e a Liga Mundial deste ano, a equipe masculina consegue dar a volta por cima e conquistar o título mais importante da modalidade.
O vôlei masculino brasileiro fez história ao chegar à quarta final seguida de Olimpíada. E o líbero e líder da equipe, Serginho, de 40 anos, também escreveu seu nome no livro dos recordes ao se tornar o primeiro atleta de um esporte coletivo do país a conquistar quatro medalhas olímpicas.
O levantador Bruninho conquista sua primeira medalha de ouro olímpica, após as pratas de 2008, quando era reserva, e de 2012, quando já era titular.
Mais uma vez, Wallace foi o grande destaque da partida, com vinte pontos marcados.
O resultado também mostrou que para a Itália, apesar de ter derrotado o Brasil na primeira fase da Rio-2016, é o adversário ideal para o país em Jogos Olímpicos.
O Brasil venceu a Itália na final de Atenas-2004 e nas semifinais de Pequim-2008 e Londres-2012 e agora, novamente, em uma disputa de medalha de ouro.
A finalEm um primeiro set que começou nervoso, com alguns erros dos dois lados, depois do 6-6, os italianos conseguiram abrir uma vantagem de dois pontos, com 12-10. Mas com uma jogada que teve grandes defesas, bloqueios e um contra-ataque espetacular de Wallace, o Brasil empatou em 12-12.
Depois, com uma boa sequência de saques de Maurício Souza o placar chegou a 16-12, o que levou o técnico italiano, Gianlorenzo Blengini, a pedir tempo. A Itália conseguiu encostar no final do set em 21-19, mas a equipe brasileira conseguiu administrar o final da parcial, com um ótimo bloqueio de Evandro, um ace de Lucarelli e ainda contou com um erro de saque do oposto italiano Zaytsev para fazer 25-22.
No segundo set, o equilíbrio persistiu durante quase todo o set. O Brasil conseguiu abrir 14-11, mas a Itália buscou o empate com uma boa sequência de saques de Zaytsev.
Depois do 22-22, o Brasil abriu 24-22 e teve a bola do set, mas a Itália chegou novamente ao empate com uma bela jogada do levantador Gianelli. Após erros de saque dos dois lados, com 26-26 no placar, Lucão e Wallace pararam Juantorena no bloqueio. Na sequência, Maurício Souza fez um ponto de saque e o Brasil estabeleceu 2 sets a 0.
No terceiro set, novo equilíbrio até o fim. Depois do 20-20, as duas equipes trocaram pontos até 24-24. Lucão fez o 25º do Brasil e na sequência um bloqueio de Lipe decretou 3 sets a 0 para o Brasil.
Medalha de ouro e início da festa nas arquibancadas do Maracanãzinho, com direito a gritos de 'o campeão voltou'.
Na disputa da medalha de bronze, os Estados Unidos venceram a Rússia por 3-2, em uma virada espetacular, com parciais de 23-25, 21-25, 25-19, 25-19 e 15-13.
Melhor reservado para o fimA campanha da equipe foi marcada por altos e baixos, mas a seleção reservou o melhor para a semifinal e a final.
Na fase de grupos, vitórias sobre México e Canadá por 3-1, com atuações abaixo do esperado, derrotas para Estados Unidos e Itália por 3-1 e uma vitória, também de 3-1, sobre a França na última rodada, em uma verdadeira final, já que a equipe derrotada seria eliminada e não passaria à segunda fase.
Nas quartas de final, contra uma adversária continental, a Argentina, o Brasil venceu por 3-1 em um jogo tenso. Nas semifinais, a melhor partida do Brasil na competição: 3-0 sobre a Rússia e a superação do trauma da derrota dolorosa da final de Londres, quando os comandados do técnico Bernardinho, que chegaram a abrir 2-0 e tiveram match point no terceiro set, sofreram a virada e ficaram com a medalha de prata.
E na disputa do ouro contra os fregueses italianos, apesar do equilíbrio nos sets, o Brasil mostrou que no momento da definição não iria deixar escapar a oportunidade de conquistar a medalha de ouro dentro de casa.
O resultado e o entusiasmo da torcida mostraram, mais uma vez, que o Brasil, além do futebol, também é o país do vôlei.
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