Yane Marques é 23ª no pentatlo moderno; australiana leva o ouro
Rio de Janeiro, 19 Ago 2016 (AFP) - Porta-bandeira de Brasil na cerimônia de abertura dos Jogo Olímpicos Rio-2016, Yane Marques não conseguiu repetir o excelente resultado de Londres-2012, quando conquistou o bronze, e terminou a prova do pentatlo moderno na 23ª posição, nesta sexta-feira, no complexo de Deodoro.
A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Chloe Esposito, 24 anos, a prata foi para a francesa Elodie Clouvel, 27, enquanto a polonesa Oktawia Nowacka, 25, completou o pódio com o bronze.
A australiana completou a última prova, o combinado tiro mais corrida, em 12 minutos, 55 segundos e 19 centésimos, 16 segundos à frente da francesa. Chloe Esposito terminou a competição com 1372 pontos, novo recorde olímpico. O detalhe é que a australiana começou a prova 45 segundos atrás da polonesa, até então líder.
Yane fechou o combinado com o tempo de 14:38.64. Na competição ela fez 1269 pontos.
Início complicadoNa primeira prova, a esgrima, na quinta-feira, em que todas as atletas se enfrentam, Yane, a porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos, teve 16 vitórias e 19 derrotas, o que a deixou na 21ª posição.
A competição recomeçou nesta sexta-feira com a prova de natação (200 metros). Com o tempo de 2:14.30, a pernambucana de 32 anos foi a nona mais rápida e subiu para a 14ª posição na classificação geral.
Em seguida, na rodada bônus da esgrima, a brasileira perdeu o primeiro duelo e não conseguiu somar nenhum ponto, o que a fez cair para o 15º lugar com 494 pontos.
Na penúltima prova, o hipismo, Yane derrubou dois obstáculos com o cavalo 'Harry Potter' - os animais são sorteados para as atletas - e somou 286 pontos de 300 possíveis. Mesmo assim ela foi apenas a 17º na prova, o que a deixou na mesma posição na classificação geral (780 pontos).
Tudo isto significava que Yane iniciaria a última prova, o combinado tiro (laser) mais corrida, 1 minuto e 7 segundos depois da primeira colocada até aquele momento, a polonesa Oktawia Nowacka.
Na última etapa, em um percurso de 3.200 metros, a largada segue a ordem de classificação até a prova anterior
Logo após a largada, as pentatletas fazem a primeira parada para o tiro e precisam atingir cinco vezes o alvo. Depois, a cada 800 metros percorridos, param novamente para os disparos, até que completem quatro séries (os acertos em cada série devem acontecer em um intervalo de 50 segundos). O alvo fica a 10 metros de distância.
Quem completa o combinado primeiro vence a prova.
Ao final da competição, Yane liderou uma corrida de agradecimento da atletas no Estádio de Deodoro e foi muito aplaudida pela torcida.
DescansoDepois da prova, Yane afirmou que pretende descansar um pouco, mas que no próximo mês deve disputar o Mundial militar.
Depois da competição, pretende ter um descanso maior. A pentatleta, nascida município de Afogados da Ingazeira, disse que 2017 será um ano de teste.
Ela pretende competir a temporada e disse que se perceber que "não vive sem isso", vai tentar a vaga para Tóquio-2020. Mas também disse que se notar que a "magia não tem mais o mesmo sentimento", o legado que deixou no esporte já terá valido a pena.
"Estou feliz realizada, tudo que eu abri mão para estar aqui valeu a pena".
"Sou muito religiosa, quando ganho uma medalha agradeço muito a Deus porque consegui ganhar esta medalha, mas a gente tem que acreditar que a vontade dele era que eu não fosse medalhista hoje. Isso me conforta", disse à imprensa.
"Tudo na vida tem um propósito, que as lições fiquem, que aqui desta torcida meia dúzia de crianças procurem na segunda-feira como é que faz para treinar pentatlo. Acho que isso vai ser uma grande vitória".
A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Chloe Esposito, 24 anos, a prata foi para a francesa Elodie Clouvel, 27, enquanto a polonesa Oktawia Nowacka, 25, completou o pódio com o bronze.
A australiana completou a última prova, o combinado tiro mais corrida, em 12 minutos, 55 segundos e 19 centésimos, 16 segundos à frente da francesa. Chloe Esposito terminou a competição com 1372 pontos, novo recorde olímpico. O detalhe é que a australiana começou a prova 45 segundos atrás da polonesa, até então líder.
Yane fechou o combinado com o tempo de 14:38.64. Na competição ela fez 1269 pontos.
Início complicadoNa primeira prova, a esgrima, na quinta-feira, em que todas as atletas se enfrentam, Yane, a porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos, teve 16 vitórias e 19 derrotas, o que a deixou na 21ª posição.
A competição recomeçou nesta sexta-feira com a prova de natação (200 metros). Com o tempo de 2:14.30, a pernambucana de 32 anos foi a nona mais rápida e subiu para a 14ª posição na classificação geral.
Em seguida, na rodada bônus da esgrima, a brasileira perdeu o primeiro duelo e não conseguiu somar nenhum ponto, o que a fez cair para o 15º lugar com 494 pontos.
Na penúltima prova, o hipismo, Yane derrubou dois obstáculos com o cavalo 'Harry Potter' - os animais são sorteados para as atletas - e somou 286 pontos de 300 possíveis. Mesmo assim ela foi apenas a 17º na prova, o que a deixou na mesma posição na classificação geral (780 pontos).
Tudo isto significava que Yane iniciaria a última prova, o combinado tiro (laser) mais corrida, 1 minuto e 7 segundos depois da primeira colocada até aquele momento, a polonesa Oktawia Nowacka.
Na última etapa, em um percurso de 3.200 metros, a largada segue a ordem de classificação até a prova anterior
Logo após a largada, as pentatletas fazem a primeira parada para o tiro e precisam atingir cinco vezes o alvo. Depois, a cada 800 metros percorridos, param novamente para os disparos, até que completem quatro séries (os acertos em cada série devem acontecer em um intervalo de 50 segundos). O alvo fica a 10 metros de distância.
Quem completa o combinado primeiro vence a prova.
Ao final da competição, Yane liderou uma corrida de agradecimento da atletas no Estádio de Deodoro e foi muito aplaudida pela torcida.
DescansoDepois da prova, Yane afirmou que pretende descansar um pouco, mas que no próximo mês deve disputar o Mundial militar.
Depois da competição, pretende ter um descanso maior. A pentatleta, nascida município de Afogados da Ingazeira, disse que 2017 será um ano de teste.
Ela pretende competir a temporada e disse que se perceber que "não vive sem isso", vai tentar a vaga para Tóquio-2020. Mas também disse que se notar que a "magia não tem mais o mesmo sentimento", o legado que deixou no esporte já terá valido a pena.
"Estou feliz realizada, tudo que eu abri mão para estar aqui valeu a pena".
"Sou muito religiosa, quando ganho uma medalha agradeço muito a Deus porque consegui ganhar esta medalha, mas a gente tem que acreditar que a vontade dele era que eu não fosse medalhista hoje. Isso me conforta", disse à imprensa.
"Tudo na vida tem um propósito, que as lições fiquem, que aqui desta torcida meia dúzia de crianças procurem na segunda-feira como é que faz para treinar pentatlo. Acho que isso vai ser uma grande vitória".
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